Neste sábado (20), será realizado o tradicional Sukiyaki da Associação Cultural e Esportiva de Rolândia (ACER) no Campo Nissei, sede campestre da ACER, na Rua Arthur Thomas, s/n (atrás do Supermercado Juliana), a partir das 19 horas. A associação nipo-brasileira organiza essa promoção há mais de trinta anos em Rolândia.
O sukiyaki é um prato da culinária japonesa, muito apreciado especialmente nos dias frios. O cozido leva carne bovina em fatias finas, verduras (acelga, couve-flor, broto de feijão, brócolis), udon (macarrão japonês) e shoyu. É servido em uma tigela (chawan) e come-se com o hashi (varetas de bambu).
Os convites individuais tĂŞm valor de 35 reais e podem ser adquiridos com associados da ACER, na Panificadora Roland (Avenida Romário Martins, 705), com Fabio Iwakura pelo telefone 9.8404-0482 (Whatsapp) ou pelo Facebook ACER Rolândia. O convidado pode se servir Ă vontade do sukiyaki e as bebidas serĂŁo comercializadas Ă parte – crianças com atĂ© 7 anos de idade (acompanhadas) nĂŁo pagam.
HistĂłria
Os japoneses budistas tinham aversĂŁo ao consumo da carne de boi atĂ© o final da Era Edo (1603-1867). A notĂcia de que o imperador havia provado dessa carne foi o verdadeiro estopim para a popularização de seu consumo. Isso aconteceu no perĂodo em que se iniciou a introdução de elementos da cultura ocidental em territĂłrio japonĂŞs – começo da Era Meiji (1868-1912). O gyunabe (carne bovina temperada com shoyu – molho de soja – e açúcar, cozida na panela de ferro) passou a ser o prato predileto do povo de TĂłquio.
Os japoneses budistas tinham aversĂŁo ao consumo da carne de boi atĂ© o final da Era Edo (1603-1867). A notĂcia de que o imperador havia provado dessa carne foi o verdadeiro estopim para a popularização de seu consumo. Isso aconteceu no perĂodo em que se iniciou a introdução de elementos da cultura ocidental em territĂłrio japonĂŞs – começo da Era Meiji (1868-1912). O gyunabe (carne bovina temperada com shoyu – molho de soja – e açúcar, cozida na panela de ferro) passou a ser o prato predileto do povo de TĂłquio.
Gyuniku kuwaneba kaika hirakenu yatsu. Este foi o slogan criado para incentivar o consumo da carne bovina como sinal de modernização, que atingiu desde a elite, atĂ© os setores mais pobres da população. Ele significava: Quem nĂŁo comer carne bovina nĂŁo se moderniza. O estudioso da cultura ocidental, mestre Fukuzawa Yukichi (1834-1901), tambĂ©m estimulava a campanha entre seus discĂpulos. Registros da Ă©poca apontam, somente em TĂłquio, a existĂŞncia de 488 casas que serviam gyunabe.
Foi depois do abalo sĂsmico conhecido como Kanto Daishinsai (grande terremoto da regiĂŁo de Kanto), ocorrido no ano 12 da Era Taisho (1923), que a denominação gyunabe foi substituĂda por sukiyaki, como era conhecido na regiĂŁo de Kansai (Osaka e Quioto).
O termo sukiyaki
Apesar de o decreto do imperador Tenmu (673-686) proibir o consumo da carne de mamĂferos e de aves, a degustação, principalmente da carne do javali, era feita secretamente. Caçadores assavam (yaku) na pá (suki) animais abatidos no prĂłprio local para driblar a fiscalização, o que deu origem ao nome sukiyaki. Os nobres consumiam a carne bovina como um medicamento para a cura de doenças. Outra versĂŁo para a origem do termo Ă© o fato de a carne ser cortada em sukimi (fatias finas) e depois assada (yaki).
Apesar de o decreto do imperador Tenmu (673-686) proibir o consumo da carne de mamĂferos e de aves, a degustação, principalmente da carne do javali, era feita secretamente. Caçadores assavam (yaku) na pá (suki) animais abatidos no prĂłprio local para driblar a fiscalização, o que deu origem ao nome sukiyaki. Os nobres consumiam a carne bovina como um medicamento para a cura de doenças. Outra versĂŁo para a origem do termo Ă© o fato de a carne ser cortada em sukimi (fatias finas) e depois assada (yaki).