Reunião discute o comércio de gás

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Na tarde de quarta-feira (31), foi realizada uma reunião com representantes de revendas de gás de Rolândia. Convocada pelo Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás Liquefeito de Petróleo (Sinegás), de Maringá, a reunião aconteceu na prefeitura e contou com a presença de mais de 30 pessoas ligadas à revenda de gás. O encontro teve o objetivo de explicar as leis e resoluções que regem esse tipo de comércio. Sandra Ruiz, presidente do sindicato, afirmou que o principal motivo de sua vinda a Rolândia foi a fiscalização, solicitada por algumas revendas de Rolândia. “Nosso maior problema é a clandestinidade, revendas não autorizadas que estão fazendo a comercialização de gás”, afirmou a presidente. 

Rolândia possui 28 estabelecimentos regularizados e 17 não-regularizados – desses cerca de 20 regularizados e 14 não-regularizados participaram da reunião e ouviram sobre a intensificação da fiscalização por parte da prefeitura. A partir de segunda (05), a fiscalização no município será mais rigorosa e vai verificar os estabelecimentos que possuem os alvarás da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros, que são obrigatórios, e a licença da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), também importante para a comercialização. “Os fiscais vão para a rua”, avisou Maurílio Puliquesi, chefe da Tributação da prefeitura de Rolândia. Os fiscais podem ser acompanhados de policiais e bombeiros: a Polícia Militar tem a função de fiscalizar o transporte de gás e cabe aos Bombeiros vistoriar o armazenamento do produto. 

Sandra ressaltou que os revendedores devem conhecer as leis que regem o comércio de gás e também ajudar na fiscalização. “Quem tem de denunciar são vocês”, disse aos presentes. A denúncia pode ser feita anonimamente por telefone para Prefeitura. A presidente do sindicato elogiou a fiscalização no município. “Fiquei muito contente porque, de todas as polícias militares das cidades em que vou, a de Rolândia foi a única que conhecia a 356, resolução da CONTRAN que proíbe o transporte em moto comum”, declarou Sandra. “A nossa obrigação enquanto sindicato é orientar as revendas e pedir para as autoridades a punição para aquelas empresas que não estão autorizadas”, afirmou a presidente. Sandra deixou as portas abertas para os revendedores tirarem dúvidas e pedirem orientação ao sindicato quando for necessário. 

Participaram da reunião o fiscal da ANP, Raimundo Nonato Rocha, o secretário de Finanças, Francisco Ramos, o presidente da Câmara de Vereadores, Eugênio Serpeloni (mas como revendedor de gás), representantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e servidores municipais.

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