Prefeitura de Rolândia contrata mais 4 fiscais

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O secretário de Finanças, Francisco Ramos, anunciou que o município está contratando mais quatro fiscais por concurso público realizado há cerca de dois anos. Um deles já começaria a trabalhar nesta semana e os outros aguardam pela documentação e pela parte burocrática para iniciar no serviço. “Até o fim do mês devem estar os quatro já trabalhando”, afirmou o secretário. Atualmente, Rolândia conta com apenas três fiscais e, com essa novidade, a fiscalização será intensificada. “Vão ficar dois fiscais, um de cada lado da rua e passar em todas as empresas, pedir apresentação de documentação, ver faturamento, ver tudo, nós vamos intensificar tudo, comerciantes e prestadores de serviço”, explicou Ramos. 

Essa foi uma das informações da audiência pública de prestação de contas da Prefeitura do primeiro quadrimestre de 2017 (janeiro a abril), que aconteceu na tarde da última terça (30), na Câmara Municipal. O secretário demonstrou preocupação em relação à receita do município. “A arrecadação não está acompanhando a inflação”, disse o secretário. Mesmo assim, a receita está dentro do esperado. No total, a despesa do município ficou em mais de R$ 53 milhões e a receita do quadrimestre atingiu pouco mais de R$ 70 milhões, 32,41% da previsão para o ano. Com isso, o superávit do orçamento foi de quase R$ 17 milhões. A receita do IPTU, por exemplo, já atingiu 51,43% da previsão anual, o que corresponde a mais de R$ 7 milhões. Rolândia recebeu também mais de R$ 6 milhões do estado em IPVA, 33,06% do esperado para o ano. 

O Ă­ndice da folha de pagamento está em um nĂ­vel preocupante, pois no quadrimestre atingiu 54,44%, o que totaliza mais de R$ 30 milhões. Esse Ă­ndice soma os ativos, obrigações patronais e inativos. Quando esse gasto ultrapassa 52%, o municĂ­pio já recebe uma notificação do Tribunal de Contas. Acima de 54%, o Ă­ndice Ă© considerado altamente preocupante. Se o municĂ­pio passar dos valores considerados adequados, ele tem oito meses, a partir da data do Ă­ndice, para normalizar essa porcentagem. Por outro lado, os recursos para a SaĂşde e Educação superaram o mĂ­nimo exigido. Na Educação, Ă© preciso aplicar pelo menos 25% da receita e o municĂ­pio atingiu o Ă­ndice de 27,41%. Já na SaĂşde, a exigĂŞncia Ă© aplicar no mĂ­nimo 20% – em Rolândia, o Ă­ndice do quadrimestre foi de 20,91%.

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