A população de Rolândia continua reclamando da superpopulação de borrachudos na cidade. O principal questionamento é em relação à aplicação dos larvicidas que impedem a proliferação do inseto. A secretaria de Meio Ambiente e Agricultura explicou ao JR que no mês de junho a aplicação foi interrompida. A consequência de não-aplicação foi a geração de uma superpopulação de borrachudos no mês seguinte, julho. A justificativa do secretário Gilberto São João foi que o produto havia sido comprado e estava pronto para ser distribuído, mas houve um problema no transporte, já que os três veículos da secretaria estavam no conserto. “Deu problema nos três na mesma época, foram pra oficina e não conseguiu ficar pronto a tempo, então não tivemos como distribuir o larvicida”, afirmou.
Segundo informações da secretaria, no dia 7 de julho recomeçaram a distribuição e aplicação do larvicida. Porém, devido à quebra do ciclo e não-aplicação no mês anterior, o ciclo de aplicações teve que ser reiniciado. A segunda aplicação foi realizada na última sexta (21) e a partir de então, as aplicações para controlar a proliferação e impedir o ciclo do borrachudo passam a ser mensais. A próxima será realizada no dia 21 de agosto. A previsão de Paulo Lovato, técnico de gestão pública da Secretaria, é que em cerca de quinze dias a população já poderá notar a diminuição dos borrachudos devido a interrupção de seu ciclo.
De acordo com a secretaria, 60 imóveis rurais recebem o larvicida e são considerados “parceiros aplicadores”, que recebem uma porção do veneno para aplicar em suas propriedades. O larvicida não agride outros animais e não apresenta riscos à saúde humana, caso a água dos rios sejam consumidas e a aplicação é realizada em cerca de 400 pontos da cidade.