Mobilidade Urbana em discussão com os lojistas

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Na manhã desta quinta (17), alguns lojistas rolandenses participaram de uma reunião com os urbanistas Danaê Fernandes e Luiz Dellaroza do ITEDES (Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Social), instituto responsável pela confecção do Plano de Mobilidade Urbana de Rolândia (PMU) no auditório da ACIR. O objetivo do encontro foi apresentar o Parklet, uma extensão temporária da calçada, onde as pessoas possam se sentar, se encontrar, descansar e consumir. Alguns dados da pesquisa feita pelo Itedes também foram mostrados aos presentes.

Danaê, que é arquiteta e urbanista especializada em tráfego, explicou que o ITEDES realiza o intermédio da Prefeitura, comerciantes e população em geral na discussão do PMU. Para ela, a participação dos comerciantes agregou muito à discussão. No estudo da área central, o ITEDES notou que o estacionamento está sem rotatividade, o que acaba afetando o comércio. “A gente está propondo retomar a ideia do estacionamento rotativo, mas de um modo diferente”, afirmou. De acordo com Danaê, o PMU também está apoiando a municipalização do trânsito em Rolândia, o que deve gerar melhorias no tráfego. O diálogo com os lojistas ressaltou que a padronização de calçadas e as vagas para motos e carros são necessidades urgentes e terão propostas apresentadas na Audiência Pública do dia 13 de setembro às 19h no Centro Cultural Nanuk.

Proposta de inovação
A dupla do ITEDES apresentou uma proposta de intervenção nas avenidas dos Expedicionários e Interventor Manoel Ribas. A ideia é de simular um parklet, extensão temporária da calçada equipada com bancos, cadeiras, floreiras, guarda-sois, que são ponto de encontro e descanso para quem transita pela área comercial. Para esse teste, seriam usadas somente duas vagas de estacionamento. O parklet é uma tendência mundial que estimula a convivência na rua, promove a segurança e o bem-estar, funcionando como uma extensão da área comercial e do espaço público. Para os lojistas, os benefícios incluem a divulgação efetiva, espaço para os clientes, visibilidade e valorização da área comercial. “Seria muito positiva essa experiência para Rolândia, mas isso só pode acontecer se tiver a parceria com os comerciantes”, afirmou a arquiteta.

A reunião foi o primeiro momento em a proposta foi apresentada, e por isso, os lojistas ainda estão divididos sobre essa intervenção. A proposta será apresentada mais uma vez na Audiência Pública, para amadurecer o diálogo com os comerciantes. Se ela for aceita pelos lojistas, será formada uma comissão de comerciantes em parceria com a ACIR, para organizar e decidir pontos sobre a simulação do parklet. Além disso, Rolândia será a primeira cidade da Região Metropolitana de Londrina a aderir este espaço de convivência. “É uma oportunidade de vanguarda”, destacou Danaê. Caso a intervenção seja aprovada pela população, para a implantação definitiva do parklet, o município precisa ter uma lei que o regulamente, além de regras e um requerimento para seu funcionamento.

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