Cerca de 25 pessoas participaram da Audiência Públicas sobre o Plano de Mobilidade Urbana (PMU) de Rolândia. O evento foi realizado na noite desta quarta-feira (13) no Centro Cultural Nanuk e contou com a presença do prefeito Luiz Francisconi, de secretários, de três vereadores e de representantes de entidades.
A Audiência foi conduzida por Fernando Fernandes, Danaê Fernandes e por Luiz Dela Rosa, do ITEDES (Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Social), responsável pela confecção do Plano de Mobilidade Urbana de Rolândia. A participação da população é muito importante no processo de confecção do PMU, já que o Plano envolve todos os habitantes da cidade, desde os que se deslocam a pé, de bicicleta, moto, carro ou transporte público.
O intuito da Audiência é apresentar todos os dados da contagem de tráfego no município, que foi realizada ao longo dos últimos meses pela equipe do ITEDES, instituto
Dados
Os técnicos do Itedes apresentaram os resultados das pesquisas feitas para o PMU. Dos rolandenses entrevistados, 37,6% usam carro, 19,6% utilizam a bicicleta, 15% vão a pé, 14% chamam táxis (Vai vem), quase 10% usam motocicleta e 3,2% andam de ônibus. De acordo com Danaê, que é arquiteta e urbanista especialista em tráfego, revelou que foram visitadas 776 residências e 2.217 pessoas foram ouvidas na pesquisa. “Cerca de 68% dessas pessoas fazem deslocamento para o trabalho ou para o estudo”, afirmou.
Os técnicos do Itedes apresentaram os resultados das pesquisas feitas para o PMU. Dos rolandenses entrevistados, 37,6% usam carro, 19,6% utilizam a bicicleta, 15% vão a pé, 14% chamam táxis (Vai vem), quase 10% usam motocicleta e 3,2% andam de ônibus. De acordo com Danaê, que é arquiteta e urbanista especialista em tráfego, revelou que foram visitadas 776 residências e 2.217 pessoas foram ouvidas na pesquisa. “Cerca de 68% dessas pessoas fazem deslocamento para o trabalho ou para o estudo”, afirmou.
O número de acidentes também foi revelado na pesquisa. Em 2016, houve 21 acidentes envolvendo caminhões, 133 com bicicletas, 183 com automóveis e 240 com motocicletas. O local em que há mais atropelamentos é a avenida Presidente Vargas (28 entre 2012 e 2016), seguida da BR 369 (16) e da avenida Aylton Rodrigues Alves (13). “Para os ciclistas, o local mais perigoso é a Aylton Rodrigues, que teve 10 acidentes em 2016 envolvendo ciclistas”, ressaltou Danaê.
As maiores dificuldades para se locomover em Rolândia, segundo a pesquisa, são as más condições das calçadas (81%), a má iluminação pública (9%). Uma resposta muito interessante foi a adesão ao uso da bicicleta, desde que fossem feitas melhorias na infraestrutura da cidade. “Mais de 86% afirmou que utilizaria a bicicleta”, afirmou Danaê.
Logo após a apresentação dos números, as pessoas foram divididas em grupos de discussão: transporte não motorizado, transporte compartilhado e transporte motorizado. Melhorias na Ciclovia, iluminação, entre outras sugestões, foram entregues aos técnicos do ITEDES. “Vamos adicionar ao Plano e trazer para uma última reunião em novembro, antes da entrega do PMU”, concluiu Danaê Fernandes.
Além do prefeito e secretários, participaram da Audiência os vereadores Irineu de Paula, Edileine Griggio e profa. Maria do Carmo. Representantes da AMARE (Associação de Mães Rolandenses Especiais), do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência, e da URAM (União Rolandense das Associações de Moradores).