Lixo e entulho atraem escorpiões

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Com o recente surto de escorpiões em Rolândia e em todo o Paraná, é importante alertar o que causa o aparecimento de insetos. No Paraná, existem vários tipos de escorpiões nativos, como o marrom (Tityus bahiensis, Tityus costatus, Ananteris sp) e o pretinho, do gênero Bothriurus, espécies que não apresentam acidentes graves. Já o escorpião amarelo (Tityus serrulatus), mais perigoso, é o principal causador dos óbitos, principalmente em crianças. Em residências, o escorpião amarelo se abriga sob madeiras velhas, lenha, telhas, tijolos, restos de construção, entulhos e principalmente frestas em calçadas, muros e paredes. A espécie prefere se proteger em ambientes quentes e úmidos, saindo para caçar e se alimentar de baratas, que também preferem estes ambientes. 

Para evitar acidentes, é importante que as pessoas removam materiais desnecessários, mantenham o lixo domiciliar acondicionado de forma adequada e fechem as frestas para que os escorpiões não se instalem e se reproduzam nas casas. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em 2016, o Paraná registrou mais de 14 mil acidentes com animais peçonhentos – as picadas de escorpiões foram 1.738 casos. 

Ao encontrar um escorpião, a primeira coisa a se fazer é ligar para a Vigilância Sanitária (3906-1126) para o recolher. Caso haja situação de picada, a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para o encaminhamento ao CITE (Centro de Informações Toxicológicas) no Hospital Universitário de Londrina, referência nestes atendimentos no norte paranaense. A única forma eficaz de tratar a picada é com o soro antiescorpiônico. 

A Secretaria Estadual de Saúde dá algumas orientações para evitar acidentes e surgimento de escorpiões, como usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; examinar calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; afastar camas e berços das paredes; não deixar que lençóis ou cobertores sobre a cama e berço encostem no chão; não acumular lixo orgânico, entulhos e materiais de construção; vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés; utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos; manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros. Em caso de dúvidas, ligue para o telefone 0800 410148 (Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná).

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