Fogo teria começa num fogão de lenha que preparava uma feijoada; bombeiros foram três vezes ao local por causa de ‘reincêndios’

A garagem de uma casa na rua Antonio Barbosa, no jardim Roland, em Rolândia, foi totalmente destruída pelo fogo na terça-feira (12). O incêndio começou em torno das 17 horas por causa de uma panela em que se cozinhava uma feijoada em um fogão à lenha que ficava nesse espaço, que também servia para guardar madeira. O resultado foi o local todo queimado e um veículo Saveiro (sem seguro) totalmente destruído. Ninguém ficou ferido.
As primeiras pessoas a combater o incêndio foi um caminhão-pipa de uma empresa particular que fazia um serviço próximo à garagem incendiada. Na casa ao lado da garagem, moram Anderson Tadayuki (47), seu pai de 80 anos e um sobrinho. Foi o sobrinho que avisou Anderson que a garagem pegava fogo e seu pai que esqueceu a panela no fogão à lenha.
Logo depois do caminhão-pipa, um caminhão com 6 mil litros de água da Secretária de Meio Ambiente também chegou ao local, um pouco antes do Corpo de Bombeiros. Os 4 mil litros de água do caminhão dos Bombeiros, assim como a água do Meio Ambiente, foram utilizados para combater as chamas e foi preciso mais ainda. O caminhão da secretaria teve que buscar mais.

Reincêndios
O caso é que, por volta das 20 horas, os bombeiros tiveram que voltar ao jardim Roland para combater as chamas que ‘voltaram’ a brotar da madeira e do carvão. Em torno das 2 horas da madrugada desta quarta-feira (13), novamente o fogo voltou e o Corpo de Bombeiros tiveram que ir ao local para acabar com as chamas.
Ajuda
O proprietário da casa e da garagem, Anderson Tadayuki, procurou o jornal para falar dos prejuízos e para pedir ajuda. Quem quiser ajudar, levando alimento ou cesta básica, pode se dirigir diretamente até a sua casa (rua Antonio Barbosa 55 – jardim Roland). “Não posso trabalhar por causa de um problema no nervo ciático e essas tragédias pioraram nossa situação. Se conseguirmos alimento, poderemos tentar reconstruir o que foi destruído aos poucos. Conto com a empatia das pessoas”, finalizou Anderson.