Por Samuel M. Bertoco
Calma gente, não é – muito – sobre futebol. Eu quero falar hoje sobre o entretenimento Copa do Mundo, afinal de contas, nesses trinta dias, tudo respira copa, inclusive a cultura pop.
A primeira coisa pra lembrar é que muita gente, eu incluso, vinha dizendo que não estava muito no clima da copa. Eu não sei com os outros, mas comigo passou no primeiro apito. É claro que eu tenho o ultra privilégio de poder trabalhar em uma empresa que dá a liberdade de deixar uma telinha rolando os jogos pra poder dar aquela bisolhada. E foram muitos jogos, muitas transmissões, muitas matérias de tudo quanto é tipo. Um show, digno de copa.
E isso a gente tem que que admitir, a Globo é um absurdo em termos de cobertura e transmissão. Os narradores são bons – salvo uns ou outros – os comentaristas idem – metadinha – e os repórteres também. O Galvão tá ficando um véio chato? Sim. Erra o nome dos jogadores – não pela idade, mas pelo desdém – sim também. Mas eu simplesmente ainda não consigo me desapegar de ter um jogo do Brasil em copa sem ele. Mas na narração, quem acompanha as redes sociais já sabe quem é o rei do Qatar: Cleber Machado. Ele esquece de narrar o gol, fala de outras coisas durante o jogo, faz piada, fala sério, se corrige, corrige os outros. O cara é um monstro do entretenimento.
Essa copa também marca a primeira transmissão feita pelo YouTube, pelo canal de um cara, o “dono” da internet Casimiro Miguel. Um dos influencers – acostumem-se – mais importante de todo o mundo, Casimiro conseguiu simplesmente ser um dos transmissores oficiais dos jogos. E fez bonito. Recorde mundial de pessoas assistindo algo pela internet, uma transmissão impecável e momentos memoráveis.
A gente ainda viu Casagrande brigando com os ganhadores do penta, Messi apostando pênalti com goleiro adversário, um torcedor invadindo o gramado e pedindo pro Cristiano Ronaldo ir pro Milan e um gif do Tite imitando um pombo.
E ainda tem os jogos!!
Copa do Mundo é muito bom.
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade