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A melhor Oração

Por Monsenhor José Ágius

No artigo desta semana, temos a oportunidade de tratar do assunto mais importante de nossa vida: a conversa com nosso melhor amigo, que é Deus. Não desejamos, é claro, criticar aquelas pessoas que usam devocionários para rezar a Ele. Essas pessoas têm todo direito e não podemos censurá-las. Mas, quando se trata de conversar com amigos, como aqueles que nos conhecemos desde a infância, como é bom recordar juntos os fatos que tínhamos vividos! A conversa flui facilmente, e seria um absurdo buscar livros para nos comunicar com eles! Ora, nosso Senhor é nosso melhor amigo: tirou-nos do nada, deu-nos um lar, acompanhou-nos desde pequenos e, portanto, nos conhece por dentro e por fora. Mais ainda: sonda nosso coração, como rezamos neste belíssimo Salmo 138: “Senhor, vós me perscrutais e me conheceis, sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe, penetrais meus pensamentos. Quando ando e quando repouso, vós me vedes e observais todos meus passos”.


Ao meditarmos este salmo, automaticamente nos lembrarmos dos conselhos que o Mestre nos deu sobre a maneira como devemos rezar. Disse-nos ele: “Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que lho pecais” (Mateus 6,7-8).


Poderíamos achar, então, que não há necessidade de rezar, pois Deus já sabe tudo sobre nos. Todavia, se fosse assim, Jesus mesmo não teria rezado a seu Pai quando estava entre nós, como os Evangelhos registram várias vezes: “Jesus subiu ao monte para orar”. (Mateus 14,23); “De manhã, tendo-se levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração”. (Marcos 1,35); “Jesus retirou-se a uma montanha para rezar e passou aí toda a noite orando a Deus” (Lucas 6,12). Em geral, quando rezamos é porque precisamos de alguma coisa. Que não seja parda que Deus mude a sua vontade, mas que que obtenhamos forças e coragem de seguir a vontade de Deus.

Monsenhor José Ágius

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