Pesquisar
Close this search box.

Andor – Star Wars

Por Samuel M. Bertoco

Star Wars é um franquia que não cansa de decepcionar. Mesmo quando não é terrível – como a última trilogia de filmes, ou o filme de Han Solo – eles sempre entregam menos do que prometem. Obi Wan no exílio? Meia boca. Série – tão pedida – de BoobaFet – terrível.


Isso fez com que, quando soltaram que iria ter uma série de Andor, um espião da aliança rebelde, coadjuvante do filme coadjuvante Rouge One, ninguém, absolutamente ninguém, achou que iria ser bom.
Depois de ver, eu posso dizer tranquilamente que Andor é tão bom que, se não tivessem feito nada de Star Wars até hoje, se não existisse Luke, Darth Vader, Jedis, Sith, os primeiros filmes, os novos… se não houvesse nada de nada. Andor bastaria. Aliás, se nem fosse Star Wars, se fosse só uma série de scifi em que um grupo de pessoas tramam por espionagem se rebelar contra um governo fascista, ainda seria uma das melhores séries do ano.


É claro que, sem todo o background da maior franquia pop da história, não haveria Andor, mas a série entrega tudo sozinha. A trama gira em torno de Cassian Andor, um mercenário que é recrutado por um cara misterioso pra uma missão contra o Império. Esse cara misterioso – que atuação de Stellan Skarsgard – vive uma vida dupla, e a partir dele conhecemos outros personagens dessa rede, incluindo a senadora Mon Mothma, que financia os rebeldes com a grana da família e por isso vive na corda bamba.


Como dizem, o diabo está nos detalhes. Absolutamente tudo nessa série é bem amarrado, cada detalhezinho ao fundo importa, constrói o mundo, as pessoas, as motivações – tanto dos rebeldes quanto do núcleo do império, também muito bem explorado longe dos seus “líderes” e ainda é no universo de StarWars. Espero que Andor marque uma mudança nos produtos de StarWars, se não mudar dane-se, vejo só ela.

Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade

Picture of Samuel Bertoco

Samuel Bertoco

Compartilhe:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

VEJA TAMBÉM:

literatura

Mistério animado

Sobrelinhas – por Carla Kühlewein Definitivamente a literatura não tem limites quando o assunto é criatividade. Imagine você que para tratar de um assunto delicado