Por Rafael Morientes
A história de Geidson Silva é, no mínimo, inusitada. Aliás, se perguntarem por Geidson em Ceilândia é capaz que ninguém o conheça, mas por Cabralzinho é impossível que alguém não fale bem do rápido e habilidoso meia do “Gato Preto”, que será do Londrina na Série B de 2022.
O apelido ele ganhou quando jogava em um time do bairro onde morava, natural de Belém do Pará, seu antigo treinador se chamava Cabral e, para levar o então menino para um teste na Tuna Luso (PA), resolveu dizer que Geidson era seu filho. Ele passou no teste, se profissionalizou e o apelido ficou. Na Tuna, o “Filho do Cabral” permaneceu por dez anos, depois disso saiu para o Santos do Amapá, Araguaia do Mato Grosso, Sinop, Iporá de Goiás, Bom Jesus e Santa Helena, ambos da terra do cantor Leonardo. Em Brasília, as experiências do jogador de 28 anos foram no Brasiliense, Capital e, por último, no Ceilândia.
“Acredito que ir para o Londrina é um passo enorme na minha carreira, tenho pré contrato assinado e quero chegar campeão candango para dar continuidade no meu trabalho”, comentou o novo reforço do Tubarão para este repórter que vos escreve.
A felicidade de Cabralzinho está estampada em seu rosto, ele foi um dos autores dos gols do Gato Preto contra o LEC na eliminação alviceleste na Copa do Brasil.
Um cara extremamente simples, casado, pai de dois meninos, Edgar e Dudu, e considerado por eles e pela Dona Maria Elieth (sua mãe) o melhor jogador do Brasil (rsrs). Cabralzinho chega ao Paraná para realizar um sonho e quem sabe, de quebra, também realize o do torcedor londrinense, que desde a saída de Dagoberto não tem um camisa 10 que encha os olhos e honre a camisa pesada do maior do interior do Paraná!
Rafael é Jornalista formado na Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, em 2014. Repórter esportivo das rádios CBN / Ayoba/ Mundo Livre FM desse 2015. Instagram: @rafamorientes