Por Samuel M. Bertoco
Tem uma galerinha nas redes sociais que tão dizendo que não conhecem Gal Costa – falecida essa semana aos 77 anos. Pior, parecem sentir certo orgulho. Como diz um dos “reis” da internet, Casimiro – que pelo jeito deveriam estar assistindo mais: “O óbvio virou genial porque se perdeu a vergonha de ser burro”. Gal foi uma das maiores vozes que nosso país já viu, se você não conhece, e nem quer, pena de você. Pra você que quer: Entenda Gal em 5 músicas.
- Divino Maravilhoso: Composta por Gil e inserida no disco de estreia da cantora. Essa música é um tiro de rock e tropicália tão marcante na sonoridade dela. Uma curiosidade, a Tropicália teve um programa de TV – nos moldes da Jovem Guarda – e o nome era…Divino, Maravilhoso.
- Vaca Profana: Uma das músicas mais entoadas pela cantora, é cheia de referências a artistas e à Europa. Tem a levada marcante das músicas mais clássicas da baiana.
- Baby: De longe a música mais famosa de Gal Costa – que eu particularmente não gosto muito, apesar de reconhecer seu valor – é também seu primeiro grande sucesso – anterior a Divino. Foi composta por Caetano e é um hino imortal da MPB. Em 2020 recebeu uma nova versão meio blée.
- Vapor Barato: Parte lendário disco ao vivo Fa-tal-Gal a todo vapor, de 71. Você com certeza conhece mais essa música na versão do Rappa – que, ao meu gosto, é melhor mesmo – mas não diminui a importância de uma música tão simbólica de um disco que é todo uma apresentação contra a ditadura militar.
- Festa do Interior: Pois é, provavelmente uma das músicas mais tocada das festas Juninas da história saiu de um disco de Gal Costa, gente talentosa faz música boa não interessa o estilo.
- Lágrimas Negras: É, o top cinco de Gal tem seis músicas, mas quem liga? Ela não ligaria, essa música é f…e ela tem mais umas dezenas de música boa que não caberia aqui.
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade