Por Diego Silva
Meus/Minhas querido(a)s leitore(a)s, feliz ano novo! Que em 2023 possamos conquistar tudo aquilo que ainda não veio, termos saúde e paz!
Nesta primeira coluna, quero abordar a mudança de discurso que temos hoje na política nacional. Até bem pouco tempo atrás, dias atrás, o noticiário geral tinha em sua grade de programação palavras como armas, intervenção militar, ditadura, fascismo, golpe, mito e por aí vai.
Hoje, se fala em reduzir a pobreza, dar oportunidades, esperança, minha casa minha vida e outras mais. Sutilmente, uma mudança no discurso do noticiário. É culpa da mída? Dos jornalistas? Não. Culpa de quem lidera.
Fazendo essa reflexão, eu percebo claramente onde foi o erro de Bolsonaro. Ele era presidente, tinha tudo para ser reeleito. Tinha a “máquina” na mão. Porém, ele era péssimo de discurso. Não soube conduzir o eleitorado a se convencer de que ele seria o nome correto para ser presidente por mais quatro anos.
As palavras mais usadas pela mídia eram aquelas mais faladas por ele. Casa própria, mais remédios nos postos, melhorar as creches, melhorar as rodovias, dar mais segurança ao povo, Bolsonaro falava muito pouco, quase nada. Se preocupava mais em falar termos de guerra, de conflito, de tensão, de briga, de discórdia.
Lula foi preso. Parte de seus “companheiros” também. Só que o discurso que ele usou na campanha, e que convenceu a maioria dos brasileiros, foi o oposto ao do Bolsonaro.
Trouxe palavras de paz, de esperança, de união. Esse foi o diferencial. Lula foi presidente oito anos, todo mundo viu o que ele fez e como ele foi. Acredito que ele ganhou a eleição e convenceu os indecisos e os insatisfeitos no discurso de paz e esperança contra de guerra e briga.
Isso é uma reflexão que devemos ter para nossa vida. A boca fala o que o coração está cheio. Ninguém dá o que não tem para oferecer.
Diego Marcos Silva é empresário, proprietário do Rei do Lanche, ex-secretário de Cultura e Turismo da Administração Francisconi e ex-secretário de Assistência Social da Administração Maistro
