Por Samuel M. Bertoco
Antes de começar: 1-É opinião pessoal e você tem todo o direito de achar aquele nome de banda legal – mesmo que seja inacreditavelmente ruim. 2. Vou fazer esse exercício de cabeça, sem ficar pesquisando, então, provavelmente, vou esquecer muitas. 3. Semana que vem faço das nacionais.
A primeira coisa que percebemos é que bandas ótimas não precisam ter necessariamente nomes bons, ainda mais quando traduzidos pra nossa língua, vide Beatles – sério gente, Os Besouros – AC/DC – cara, é a voltagem de um aspirador de pó – e The Doors – tá eu sei que essa aqui é uma abreviação do título dum livro, mas Os Portas não é tão legal. Dessas mais clássicas eu tenho minhas preferidas: Led Zeppelin – não quer dizer nada que tenha muito a ver com a banda, mas é um nome muito legal e sonoro – e Pink Floyd, que teve criatividade zero pra criação – é a junção de do nome de dois músicos de blues – mas que ficou muiiitooo maneiro.
Outra constatação é que é do heavy metal que vem os nomes mais legais, a começar por um dos meus preferidos de todos: Metallica. Cara que nome bom – pra não dizer um palavrão aqui – tem tudo, tem sonoridade, tem peso e traduz exatamente o que a banda quer passar em sonoridade e imagem. Outra muito, muito boa – que fico em dúvida com o Metallica – é Iron Maiden, além de ter sido muito criativo – é um objeto de tortura medieval – traduz bem o clima de filme de terror B que o Iron sempre quis passar em sua imagem. Black Sabbath também é um nome legal e tem tudo a ver com a banda, mas gosto menos. Outros nomes que encaixam direitinho: Motörhead, Pantera, Nightwish, Megadeath e Withesnake.
No grunge os nomes têm uma sonoridade muito boa, mas raramente querem dizer alguma coisa além disso, portanto cai um pouco no conceito, mas ponto para Pearl Jam e Alice in Chains.
No mais, sou suspeito de falar do Guns’n Roses, que eu amo o nome, mas reconheço que é meio brega – pra dizer o mínimo.
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade