Por Samuel M. Bertoco
Os remakes de filmes são mais que realidade nos dias de hoje, são, muitas vezes o gatilho para se ganhar muito dinheiro fazendo muito pouco esforço. O cinema é infestado deles, e a gente sempre acaba lembrando de grandes acertos, como Scarface, Onze Homens e Infiltrados. Mas tem aqueles que são o exato oposto, mal feitos, mal pensados e mal executados, é desses que vamos lembrar hoje.
- A Múmia (2017): O filme de 99 foi uma aventura deliciosa misturada com ação e humor que funciona bem demais sem se levar a sério. Numa tentativa patética de se criar um “universo dos monstros”, a Universal inventou uma cópia insossa e desastrosa com Tom Cruise como protagonista. Deu tão ruim que enterrou todos os futuros filmes que viriam nesse monstroverso.
- Conan (2011): Era pra ser uma cópia fiel ao original de cabo a rabo. Mas uma cópia fiel deveria ter um Arnold Schwarzeneger como o bárbaro, não teve, o que teve foi um Jason Momoa muito longe de ter o carisma que tem hoje numa má vontade enorrrmeee de atuar nesse filme. Fiasco. Foto acima.
- Psicose (1998): De todos os remakes que não deveriam ter existido esse acho que é o maior exemplo. Psicose original é um filme de 1960 que é perfeito do início ao fim e que é ótimo até hoje. O remake foi mais uma tentativa de copia e cola – como Conan – sem alma, sem criatividade e com direção e atuações que beiram o ridículo.
- Total Recall (2021): Um clássico dos anos 90 de Arnold Schwarzeneger com alienígenas, Marte, mulheres de três peitos e muita ação. E se pensar bem, um universo muito legal que no original estava bem datado, ou seja, muito “remakável”. Só que no remake mudaram TUDO – inclusive onde se passa o filme – e ainda colocaram Colin Farrell e uma espécie de metrô que passa pelo núcleo da terra. Mais errado impossível.
Menções Honrosas: Caça Fantasmas(2012), Hora do Pesadelo(2010), Desejo de Matar (2018).
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade