PROVAÇÕES

Por Monsenhor José Agius (in memoriam)

O acontecimento da multiplicação dos pães e dos peixes é verificado várias vezes no evangelho, visto que foram pelo menos duas as vezes que o Senhor realizou este milagre, pela notável impressão que esse milagre produziu naquelas pessoas. Jesus não se preocupa exclusivamente com as necessidades espirituais daqueles que o seguem; atende também as necessidade de ordem material, tais como essa ocasião que o evangelho nos narra: “Jesus levantou os olhos sobre aquela multidão que vinha ter com ele”, e logo percebeu que aram pessoas carentes, e neste momento resolveu realizar um maravilhoso milagre, a fim de suprir aquela necessidade e dar-lhes de comer, e assim multiplica milagrosamente aqueles poucos pães e aqueles poucos peixinhos, que um menino levava consigo.


Jesus quer provar o apóstolo Felipe e por isso “para prova-lo”, perguntou-lhe: “Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?” Deus, às vezes, nos coloca em circunstâncias de provação. A tentação tem duplo sentido: incitação ao pecado e, neste caso, o diabo tenta, induzindo-nos sempre ao mal; porém a tentação tem também o sentido de provação ou purificação e, neste sentido, Deus permite que sejamos tentados para que lhe possamos demonstrar que o amamos de verdade.

Monsenhor José Agius
(in memoriam)

Picture of Monsenhor José Agius Monsenhor

Monsenhor José Agius Monsenhor

Compartilhe:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

VEJA TAMBÉM:

Religião

Salvos em Cristo

Por Humberto Xavier Rodrigues A mensagem da salvação para o mundo, por meio da morte e ressurreição de Jesus foi uma demonstração da profunda bondade

literatura

Recordar é viver?

Sobrelinhas – por Fernando da Silva Silveira É comum que tenhamos (ou conheçamos alguém que tenha) um familiar que sofra com a dificuldade de lembrar

Cultura

Retrô 2024 – Filmes

Por Samuel M. Bertoco Chegou a hora de falar de coisa boa, então vamos lembrar o que de melhor rolou nas telonas no ano passado

literatura

Nas memórias da Araucária

Sobrelinhas – Por Julio Cesar X. Zago ‘Então árvores se casam? A pergunta pode parecer um tanto descabida, mas faz sentido se pensarmos no título