Por Samuel Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade
O ano de 2022 não foi um ano que me empolgou: nooossssaa quanto filme inacreditável de bom que tivemos. É claro que teve alguns filmaços, mas não é uma lista que vai arrasar quarteirões, vamos a ela.
- Top Gun Maverick: Filmaço. Gigante em todos os sentidos. Tom Cruise soube equilibrar muito bem a nostalgia do primeiro filme com a modernidade que mais de trinta anos depois pedem. Apesar disso, ainda é um filme de avião e ação com Tom Cruise, com as qualidades e defeitos que isso traz. Um filme feito pra ver no cinema, que perde muito em casa – a não ser que você tenha um super home theater e uma TV de 50 polegadas.
- Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo: Um filme tão maluco quanto bom. Não tem como explicar aqui então só uma coisa a dizer: Assistam. Vale cada segundo. Michelle Yeoh dá uma aula de atuação e versatilidade. Emociona, faz rir, dá raiva e ainda luta Kung Fu.
- Elvis: Além da atuação irreparável de Austin Buttler – já candidatíssimo ao Oscar – o filme quebra um pouco aquele esquema sempre repetitivo de biografias de astro da música com uma linguagem muito particular, um ritmo acelerado e uma visão mais triste e menos chocante do Rei do Rock.
- Batman: No meio da bagunça interminável que são esses filmes de heróis da DC. Batman – que não faz parte do mesmo “mundinho” dos outros filmes da DC – foi um alento. Um filme denso, com ação na medida e uma linguagem que todo fã queria ver no morcegão. Vamos ver que vai ser do futuro desse Batman, mas merece continuações.
- O Homem do Norte: Robert Eggers já tinha mandado muito bem com dois terrores psicológicos em Bruxa e Farol. Mas Homem do Norte é outra coisa. Recontando o mito nórdico que inspirou Shakerspeare a criar Hamlet. É um épico cru que traz uma leitura muito forte da cultura nórdica. Além de uma jornada de vingança que não cai em clichês fáceis, trazendo uma experiência única e impactante.