Por Samuel M. Bertoco
Chegou a hora de falar de coisa boa, então vamos lembrar o que de melhor rolou nas telonas no ano passado – apesar de não ter sido um ano muito empolgante não.
- Eu ainda estou aqui: Não tem como não começar com um filme brasileiro que não só tá concorrendo como melhor filme estrangeiro no Oscar, como está na disputa também como melhor filme no geral! E ainda tem Fernanda Torres disputando como melhor atriz – merecidíssimo – e Selton Melo também dando espetáculo. Já nasceu épico e tem chance de fazer ainda mais história.
- Duna 2: O primeiro já foi um deleite aos olhos, um filme feito pra cinema de um diretor – Denis Villeneuve – que sabe o que faz. O segundo melhorou o que o primeiro tinha de bom e consertou o que era meia boca. O resultado é um épico espacial maravilhoso com cara de cinemão que vemos muito pouco por aí hoje em dia.
- A Substância: Apesar de um final que deixou a desejar. A história da atriz que, ficando velha, se aplica uma substância que a rejuvenesce 30 anos – mas com consequências – é um daqueles filmes que te faz vidrar na tela por cada segundo. Com um visual impressionante e atuações competentes – Demi Moore é possivelmente a maior concorrente de Fernanda no Oscar – o filme tem impacto e divertimento na medida certa.
- Divertida Mente 2: Daqueles que melhoram tudo que já era bom no primeiro. Pixar sendo Pixar. Agora as emoções na cabeça da Rilley têm que aprender a conviver com sua adolescência, onde são adicionadas novas emoções no “controle remoto”, com destaque – muito – para ansiedade. Delicado, divertido e emocionante.
- Pisque duas Vezes: Assisti esse já nesse ano e me surpreendi. Filmaço daqueles em que as metáforas são tão boas quanto o filme. Um bilionário dá uma festa na sua ilha e conforme o tempo passa coisas estranhas começam a acontecer. Premissa clichê, mas aberta para muita coisa e aqui acertarem em tudo. Observação: É pesado.
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade