Por Samuel M. Bertoco
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Continuando nosso árduo caminho pelo que foi desastre ano passado, bora de telinha.
- Casal Perfeito: Nicole Kidman tomou gosto em fazer séries e tem acertado em boa parte das vezes, mas nessa aqui ela errou feio. Casal Perfeito mostra um casal de milionários envoltos a uma trama de assassinato. A série consegue juntar todos os clichês possíveis – e impossíveis – do gênero para entregar um final que é tão previsível que chega a surpreender – só que não.
- O problema dos três Corpos: Fizeram um tremendo mistério, meteram um marketing de “finalmente uma série de mistério boa novamente” e realmente, segundo os dados da Netflix – os poucos que eles abrem – muita gente começou a assistir, só que ninguém terminou. Confusa, rasa e sem pé nem cabeça.
- The Acolyte: Disney, pare de fazer séries de Star Wars, não tá rolando – ou aprenda a fazer bem feito. Voltando a mais um fracasso desse universo cheio de fracassos – com raras exceções, como Andor – temos aí os caras de novo tentando mudar e ressignificar tudo que nos foi apresentado ao logo de 50 anos sobre o universo de Star Wars, é claro que não deu certo. Eu não “elenco” as piores, mas essa ganharia a medalha de ouro fácil
- Echo: Mais uma série da Marvel que ninguém se importou.
- O Senhor dos Anéis: Anéis de Poder: Não chega a ser horrível, mas essa produção tem sido um dos maiores potenciais desperdiçados da história das séries. Triste o que estão fazendo com o material do gênio JJ Tolkien.
- Sugar: Aqui vai rolar spoiler viu, então cuidado – se bem que estou fazendo um favor, não é pra assistir não. Sugar segue a trama de um detetive em busca de uma pessoa, e recorre a todos os clichês do gênero. Aí descobrimos que Sugar é na verdade um ET!!??!! E sua raça está aqui apenas para observar os humanos. Que plot twist ruim, Apple.
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade