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Strangers Things 4 – Metal e Coração

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Por Samuel M. Bertoco

Quando surgiu há alguns anos, Stranger Things virou fenômeno pop instantâneo trazendo uma dose cavalar de nostalgia oitentista, personagens carismáticos, uma trama amarradinha e um monstro sensacional. Ligamos automaticamente aos clássicos Goonies, Conta Comigo, Alien…e nosso coração derreteu.


As duas temporadas seguintes, não que foram ruins, mas não conseguiram de todo, captar a mesma essência. Talvez porque a novidade havia passado, as crianças começaram a crescer, as tramas ficaram confusas e o interesse foi diminuindo.


O quarto ano chegou com menos expectativa, mas ainda sendo o grande carro-chefe da Netflix – que tem visto a quantidade de assinantes diminuir dia a dia – e meu amigo… passou o carreto!! Que temporada espetacular.


A turma começa a temporada cerca de um ano depois do fim do terceiro ano, e, agora com Onze, Will, Johnatan há 3 mil quilômetros de Mike, Lucas, Max e o resto da galera, numa tentativa de proteger Onze – que perdeu os poderes – do governo americano. Hopper está preso na Rússia, e Joyce, ao descobrir parte para resgatá-lo. Essa divisão de núcleos, que a princípio parece meio zoado é ponto chave pro acerto da temporada. Mas não só isso. Os novos personagens foram muito bem inseridos e todos têm sua importância. A trama é fechadinha e, claro, o novo vilão, Vecna, é especial. Sem dar spoiler, Vecna liga toda a trama que rolou até agora, explica muito do mundo invertido e ainda é um monstro muito competente em dar medo.


Agora, um parágrafo exclusivo pra falar de Eddie, um dos novos personagens, um metaleiro nerd, traficante, gente boa tão bem criado e tão bem interpretado que fez Stranger, de novo, derreter corações. Eddie é o fio condutor da trama, em um personagem que reflete muito os anos 80 em que está inserido. E ainda tem uma das melhores cenas de séries dos últimos anos.


O quarto ano de Stranger Things retomou tudo que, talvez, a série tenha deixado passar nos últimos anos. Na verdade fez mais, elevou o patamar de uma das já melhores séries atuais e ainda deixou todos os caminhos abertos para um ótimo final no próximo ano. Emoção e metal nos ano 80 nunca são demais.

Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade

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Samuel Bertoco

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