Eu iria escrever uma coluna falando de alguns bons filmes de natal – clichê -, mas acontece que puxando na mente só me vinha um assim de cara na memória, e era só dele que eu estava com vontade de falar. Então é isso, senhoras e senhores, um dos clássicos dos anos 2000 de Natal: Um Homem de Família.
Acho que todo mundo que eu conheço já assistiu esse filme, eu mesmo assisti umas duzentas vezes e é sempre legal. A história é simples, as piadas são bobas e as atuações não são grande coisa, mas o filme se conecta com a gente como só o Natal pode fazer.
Nicolas Cage vive Jack, um investidor milionário e solitário que mora no ap gigante no centro de Nova York. Jack acorda um dia e simplesmente se enxerga em outra vida, numa casa de subúrbio com uma esposa, filhos, um cachorro e trabalhando na loja de pneus do sogro. Passado o susto, ele passa a tentar entender como seria sua vida caso tivesse feito escolhas diferentes no passado.
A moral do filme é bem simples também, mas muito reflexiva. O Jack rico, apesar de solitário, não era um cara infeliz, vivia bem, tinha luxo e fazia o que queria. O Jack família tinha os percalços e dificuldades de… ter uma família, mas também todo o amor e felicidade provinda dela. O legal desse filme é que ele não dá uma resposta certa, cada um pode ser feliz do seu jeito, é claro que, até por ser um filme de Natal, no fim das contas ter uma família “ganha” de ser um ricão milionário. Mas a resposta nem é essa, e aliás o final não é aquele final feliz padrão, é só mais uma escolha na vida de alguém, que pode mudar tudo.