Uma, duas, muitas princesas nada, nada bobas

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Sobrelinhas – por Erika Moreira Dias

A história de Uma Princesa Nada Boba (2011), escrita por Luiz Antonio, e ilustrada por Biel Carpenter

Quais princesas você conhece? Aposto que se lembra daquela que cai em sono profundo e acorda com o beijo de um príncipe encantado… ou daquela outra de cabelos longos e dourados que fica à espera de um príncipe no alto de uma torre… ou ainda daquela que come uma maçã envenenada e só acorda com o beijo (mais uma vez) de um príncipe. A história de Uma Princesa Nada Boba (2011), escrita por Luiz Antonio, e ilustrada por Biel Carpenter, no entanto, não trata de nenhuma delas.


As versões clássicas dessas histórias são transmitidas de geração em geração e permanecem até os dias atuais em nosso imaginário, no entanto nem todas as meninas do mundo se identificam com elas… O que você verá no livro de Antonio e Carpenter é uma menina comum, cujo maior desejo é se parecer com uma dessas princesas até fazer uma grande descoberta.


A obra traz a história de Stephanie, uma garotinha esperta, que apronta com todos e consigo mesma e vive a se perguntar: “Por que eu não podia ser igual a uma princesa?”. Afinal, ela não se identifica com nenhuma. Um dia, porém, a pedido da avó, ela vai até o Rio para jogar rosas amarelas. Então a mágica acontece: várias princesas aparecem na beira do rio para contar sua história para Stephanie…


Assim ela descobre que, na Nigéria, em 1400 antes de Cristo, existiu uma princesa com superpoderes, chamada Oyá, além de Oxum, Nzinga… todas com personalidade e histórias encantadoras! Você conhecia essas princesas? Eu também não, quem nos conta sobre elas é Stephanie neste livro, que tal conferir?


Do incômodo da protagonista em não se reconhecer como princesa até uma grande descoberta que faz ao final da história, esta obra pode contribuir para o encontro de tantas outras garotinhas iguais a ela, que não se identificam com a aparência e personalidade das princesas de alguns contos de fadas. Afinal, além de conhecer várias outras princesas, as pequenas grandes leitoras podem descobrir que no fundo, no fundo, elas não são nada, nada bobas.

Erika Moreira Dias é graduanda em Letras Português pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar) de Apucarana.

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Carla Kühlewein

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