Editorial – Edição: 855 – sexta-feira, 14/01/21
Olá, querido leitor e cara leitora do JR
Vivemos, infelizmente, numa época de mentiras, novas verdades, pós-verdades, resumindo, de fake news. A frequência com que uma mentira é contada, ou espalhada, faz com que ela se torne mais crível. Com o advento das redes sociais como o Facebook, esse cenário cresceu e, parece, ter chegado ao seu auge com o advento do WhatsApp.
As correntes de fake news que chegam a nós por esse aplicativo beira o absurdo. Se o arquivo tiver o mínimo de ‘sofisticação tecnológica’, então, é verdade absoluta. “O doutor tal de tal universidade afirmou que o remédio tal é eficaz” e pronto. Lá vão os mais ingênuos tomar o remédio e brigar com quem não quer tomar e segue a Ciência.
Por isso, em nossas redes sociais tomamos o cuidado de não propagar mentiras e nem dar palanque para quem quer contá-las. Tão logo as identificamos em comentários, as apagamos e, às vezes, excluímos o comentador e espalhador da mentira. O JR também opta, por vezes, a não permitir comentários em certos assuntos, uma vez que muitas pessoas não têm o mínimo de gentileza ou educação.
Nossa preocupação, desde o início do JR, foi com a credibilidade, palavra que tem semelhança de significado com a verdade. Combater as fake news deveria ser um dever de todo ser humano, preocupado em ser humano e com o outro ser humano.
]Se chegar algum arquivo em seu ZapZap, procure saber se é verdade, se tem fonte, se tem lastro com a veracidade. Não envie para ninguém sem ter certeza de que é verdade.
A própria internet te dá a chance de procurar saber se a notícia é verdadeira ou fabricada com algum interesse.
Seja inteligente…
Josiane Rodrigues – editora
José Eduardo – editor