As hortas e composteiras municipais de Rolândia

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Projeto de três estudantes de Agronomia começou no CMEI do Nobre e quer se expandir para outras instituições da cidade

Os estudantes Matheus, Marcos e Francesco têm 21 anos e estão no 3º Ano de Agronomia

Em fevereiro o projeto de hortas e composteiras começou a ser implantado no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Terezinha Bertochi, do Jardim Nobre. Idealizada por Marcos Leandro Laverde Marchiori, Matheus Felipe Prado Ferreira e Francesco Gabriel Baza Henrique, todos alunos do 3º Ano de Agronomia da UEL, a ação começou da vontade da própria direção do CMEI e dos pais em ter uma horta no local.

“O marido da Ana, mãe de um aluno aqui do CMEI, e irmã do Matheus, nos auxiliou a preparar a terra, e nós jardinamos os canteiros para receber as plantas da horta”, explica Francesco. “Esse projeto também conta como algo complementar ao estágio que fazemos na disciplina do professor Efraim, que já tinha um projeto aqui de composteiras. Resolvemos incrementar e adicionar a horta”, revela Matheus.

Já Marcos contou como é feita a escolha dos alimentos que serão plantados na horta. “Analisamos primeiro qual que é a verdura mais usada na escola, que são as folhagens como almeirão, alface. Depois disso, escolhemos aquelas que têm mais resistência e que vão usar menos água”, afirmou o estudante.

A composteira é, em resumo, um recipiente de decomposição, porém não se pode colocar todos os materiais orgânicos nela. Restos de alimentos, talos e casca de verduras e frutas não cítricas, cascas de ovo e borra de café são muito bem-vindos, assim como folhas e grama fresca e alimentos cozidos em pequenas quantidades. Carnes e fezes de animais não são indicados, pois podem gerar mal cheiro e contaminação do adubo.

“A composteita vai formar uma matéria orgânica rica em nutrientes que pode ser utilizado na horta como fertilizante, ou seja, volta para a horta, não perdemos nada”, comenta Francesco. “Funciona como um ciclo, o que sai daqui utilizamos na horta, e o que sai da horta volta para cá”, afirma Matheus.

O primeiro plantio na horta do CMEI foi feito em março – também foi incluído uma ação de irrigação. “O projeto foi crescendo e, em setembro, conseguimos fazer a horta em todos os canteiros. A produção foi muito boa, a terra que estava aqui antes era bem fraca e precisava de nutrientes e matéria orgânica. Depois do nosso trabalho, tivemos uma produção que surpreendeu”, afirma Marcos.

Os alunos, professores e funcionários já estão fazendo o uso dos alimentos nas refeições do CMEI – as crianças também levam folhagens para casa. “Como estamos passando pelo período de pandemia e poucos alunos estavam frequentando a escola, sobrava muitos alimentos”, resumiu Matheus.

Depois do sucesso do projeto no CMEI, os envolvidos entraram em contato com a Secretaria de Educação com a ideia de expandir a ação para outras instituições municipais da cidade. “Fomos ao Vitorio Franklin, no mês de setembro, e já estamos terminando o projeto por lá. Também conseguimos nesse meio tempo agregar o projeto de irrigação pela secretaria de Londrina, e ele está sendo tanto utilizado aqui e no Vitório”, explica Marcos.

O grupo de agrônomos pretende dar continuidade no projeto no ano de 2022. Quem tiver o interesse em conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido pelos profissionais, fazer parcerias, patrocínios e doações, pode entrar em contato com o (43) 9. 9629-8913 e falar diretamente com o Marcos Leandro.

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