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CNA Rolândia faz ações em meio ao ‘Abril Azul’

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Campanha, que tem apoio do JR, busca conscientizar sobre a inclusão de pessoas com TEA; 1º evento é nesta segunda-feira

Com a missão de levar informações para a população e combater a discriminação com os mais de 2 milhões de brasileiros com TEA (Transtorno do Espectro Autista), surgiu a campanha ‘Abril Azul’. Além disso, a data de 2 de abril foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2008, como o Dia Mundial de Conscientização do TEA.

Como um modo de fomentar o assunto em Rolândia, a diretora e proprietária da Escola de Inglês CNA, Jessica Agostini, teve a iniciativa de fazer um mês com ações especiais alusivas à campanha de conscientização. A campanha ‘Autism\o/: Accept – Understand – Love’ ocorrerá durante o mês de abril e oferecerá palestras, roda de conversa e divulgação com vários conteúdos educativos e informativos sobre o tema nas mídias da escola.

A campanha tem o apoio do JR – Um Jornal Regional, que fará as matérias e divulgações das ações, além de transmissões nos dias dos eventos. O meio de comunicação também fará a republicação dos links da transmissão ao vivo feitas pelo CNA Rolândia. O JR tem sua edição impressa em Rolândia, Cambé, Arapongas, Jaguapitã e Prado Ferreira, e outras plataformas, como site, mídias sociais e edição online, sem limites geográficos.

Cronograma

A primeira ação da campanha é nesta segunda-feira, dia 0) de abril, às 20 horas, no CNA Rolândia. Neste dia o neurocientista, professor universitário e mentor de pais, terapeutas e professores de autistas, Angelo Torres, fará uma palestra com o tema ‘Um autista em minha sala. E agora, José? O cérebro do autista na vida real’.

As inscrições para o evento presencial podem ser feitas pelo WhatsApp 43 99173-1188. “Lembrando que o evento é grátis e ainda terá certificado”, reforça Jessica. Também haverá transmissão ao vivo pelo canal no Youtube: CNA Rolândia e pelo Instagram @cnarolandia e @angelotorresbjj. Esses links serão republicados pelas mídias sociais do JR – Um Jornal Regional: https://www.facebook.com/UmJornalregional/ e https://www.instagram.com/umjornalregional/ e através das nossas listas de transmissão no whatsapp: (43) 98808-1196.

Também no CNA Rolândia, às 20 horas do dia 19, uma quarta-feira, acontece a Roda de Conversa com a psicóloga Angélica Becker e a terapeuta e psicomotricista Samia Paiva. Ambas vão falar sobre a importância da intervenção precoce em crianças que estão dentro do TEA. Dessa conversa também participa Gabrielle Mamcasz, fonoaudióloga com especialização em fonoaudiologia no TEA e experiência em transtornos motores de fala. Gabrielle aborda a ‘Apraxia de fala na infância e autismo’.

As inscrições para o evento presencial podem ser feitas pelo WhatsApp 43 99173-1188. O evento também é grátis e terá certificado. Ainda haverá transmissão ao vivo pelo canal no Youtube: CNA Rolândia e pelo Instagram @cnarolandia e @angelotorresbjj. Esses links que serão republicados pelas mídias sociais do JR – Um Jornal Regional: https://www.facebook.com/UmJornalregional/ e https://www.instagram.com/umjornalregional/ e através das nossas listas de transmissão no whatsapp: (43) 98808-1196.

Experiência

Jessica, além de diretora e professora, também é mãe de Victória, que tem dois anos e sete meses – a menina foi diagnosticada com TEA no ano passado. Jéssica contou ao JR o que a motivou a fazer essa campanha para além do fato dela ser uma mãe atípica, mas também por já ter tido contato com muitas outras crianças atípicas durante sua trajetória no setor de educação.

“Sendo mãe e educadora, me sinto no dever de lutar e promover mais consciência e empatia para essa causa. Eu já trabalhei com alunos autistas em escolas regulares, e atuei com todos os todas as faixas desde educação infantil, ensino e ensino médio (…) e em algumas escolas onde eu trabalhei já tive alunos autistas só que, até então, no caso da Vitória os sintomas não eram tão aparentes”, revelou a Jessica.

Jessica explicou que, até conseguir o diagnóstico da filha, foram levantadas algumas outras hipóteses. Depois de muitas análises, consultas, saiu o resultado e isso trouxe um novo olhar para ela em relação à inclusão e de como isso deve funcionar na prática.  “Comecei a pensar em meios de inclusão para receber esses alunos, e em como é difícil para os pais vivenciar tudo isso”, relatou.

A diretora revelou que se sentiu na obrigação de abordar o assunto. Ainda enfatizou que essa questão é sempre complicada no começo aos pais. Por isso todo apoio, informação e acolhimento são de extrema importância. “Nós temos duas escolhas, ou assumimos o diagnóstico e vamos à luta, ou a gente entra em luto, como ocorre em alguns casos em que os pais querem esconder a criança de todo mundo. Eu não tenho esse perfil, eu prefiro compartilhar sobre o assunto e arregaçar as mangas e ver o que que dá para ser feito: por isso que tive essa ideia”, pontuou Jessica Agostini.

O objetivo da campanha é atingir o maior número de pessoas, tanto pais, quanto professores. “Separamos dois eventos bem distintos: um que tem um foco mais para professores. Queremos levantar uma luzinha ali para os professores do tipo ‘quando você tiver uma criança atípica na sua turma, o que que você vai fazer?’ Já a roda de conversa tem um foco mais para os pais: será falado da importância da intervenção, e como os pais podem agir fazer em casa para ajudar…”, explicou a diretoria.

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