Editorial – Edição: 849 – sexta-feira, 19/11/21
Olá, querido leitor e cara leitora do JR
Às vezes o título diz tudo, mas pode ser que também não diga nada. Quando falamos em eleições, estamos nos referindo ao processo eleitoral nas escolas e não de eleições presidenciais etc. Depois de muita confusão com o projeto que pedia para se prorrogar o mandato dos diretores e diretoras de escolas municipais e CMEIs, o Executivo desistiu e marcou as novas eleições ‘normais’ para dezembro, encerrando o mandato de quatro anos dos atuais gestores e gestoras desses estabelecimentos escolares.
Os novos diretores e diretoras assumirão a partir de janeiro e ficarão por quatro anos no cargo. O Executivo quis prorrogar a mandato por mais um ano, segundo ele, por causa da pandemia da Covid-19. Uma troca de diretoria poderia abalar ainda mais as escolas com seus planos pedagógicos – vale lembrar que o estudo presencial total começou há pouco tempo.
Embasado nesse ponto, o Executivo enviou o projeto de lei à Câmara com regime de urgência. Na sessão em que seria votado o projeto, e vendo a possibilidade real de perder na votação, pediu a retirada de urgência. Depois retirou o projeto. O Sisrol entrou na Justiça e a eleição foi marcada.
Ainda sobre eleições, mas desta vez em escolas estaduais, o colégio Padre José Herions tentar, pela terceira vez, eleger um diretor com votos da comunidade escolar. Tentou duas vezes neste ano e não teve quórum. Na segunda-feira (22), nova eleição.
Pulando da escola para o trânsito, mais especificamente para as vagas no trânsito. Tem tudo a ver com Educação sim, como não? Há poucas vagas, para pessoas com deficiência, então, menos ainda. Então, o que leva uma pessoa a parar numa vaga destinada às pessoas com deficiência ‘só um pouquinho’. Estamos cansados de ouvir um ‘É rapidinho’, ou algo assim. Precisamos, há muito tempo, de um estacionamento rotativo, de pessoas com educação, de empatia.
Será que em 2022, o estacionamento rotativo será, finalmente, iniciado em Rolândia. Quem lê o JR, viu a matéria sobre a Zona Verde de Cambé. Lá está funcionando. Dá pra melhorar? Dá e eles estão se mexendo para isso.
Boa leitura
Josiane Rodrigues – editora
José Eduardo – Editor