Editorial – Edição: 856 – sexta-feira, 21/01/22
Olá, querido leitor e cara leitora do JR
Vamos falar um pouco de nossas matérias e reportagens postadas em nossas mídias sociais. Sempre excluímos comentários racistas, machistas, xenófobos, agressivos, que façam apologia à violência etc. Os leitores e leitoras do JR sabem desse posicionamento do jornal e de sua linha editorial ‘humanística’, ‘humanizada’ e ‘humanizadora’.
De uns tempos para cá, em algumas matérias, consideradas polêmicas, temos excluídos comentários que possam levar pessoas a erros, as fake news, comentários sem fundamento lógico ou sem comprovação científica. O famoso ‘achômetro’ baseado apenas no bom (?) senso da criatura. A régua que essa pessoa usa para medir as coisas é a criada por ela, sem nenhum embasamento. Algumas pessoas criticam tal postura evocando a liberdade de expressão.
Alto lá. Não confundam liberdade de expressão com crime. Você pode não gostar de pretos, de pobres, de judeus, de asiáticos, de mulheres, de gays, de vacina. Mas não pode, com sua liberdade de expressão, proferir um discurso de ódio e de violência contra ninguém. O nome disso é crime.
Temos, em muitas reportagens postadas, tirado a possibilidade de se fazer comentários, justamente por causa dos problemas levantados nas linhas anteriores, do terceiro e quarto parágrafos desse editorial.
Em matérias boas, como o de uma professora que compra capas de chuva para que seus alunos se abracem, ‘liberamos’ os comentários. Não é possível que possam falar ‘mal’ disso. Ah, tá bão! Como diz a minha sogrinha.
Não é que algumas pessoas conseguem falar besteiras até em reportagens solidárias como essa?
Tudo em nome da liberdade de expressão? Não vamos deixar que algumas pessoas entrem em nossa casa e falem besteiras e zerdas. Que falem na casa delas.
É isso…
Josiane Rodrigues – editora
José Eduardo – editor