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Júri de pai e avó de Eduarda Shigematsu é suspenso novamente

Esta é quarta vez que o julgamento, que vem sendo adiado desde maio de 2022, sofre alterações atendendo ao mesmo pedido dos advogados de Ricardo

O júri popular de Ricardo Seidi e Terezinha de Jesus, pai e avó da menina Eduarda Shigematsu, que aconteceria nesta quinta-feira (07) no Fórum Criminal de Londrina, foi suspenso em decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Seidi é acusado de homicídio triplamente qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Já sua mãe, Terezinha de Jesus, é acusada pelos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.


Esta é quarta vez que o julgamento, que vem sendo adiado desde maio de 2022, sofre alterações atendendo ao mesmo pedido dos advogados de Ricardo. A defesa pediu uma nova data e ela foi concedida pelo STJ. Uma nova data será definida para o julgamento e a defesa de Ricardo também pede que seja marcado em uma comarca que não pertença à região de Londrina.


A defesa de Ricardo Seidi quer tirar o julgamento da região de Rolândia e Londrina, devido ao grande clamor geral que o caso tomou. Douglas Rocha, advogado de Ricardo, alega que o apelo popular e a cobertura maciça da imprensa com o caso poderiam ser determinantes para decisão dos jurados. A defesa também afirmou que estava preparada caso o júri permanecesse para essa quinta-feira (07).


O sorteio dos jurados, londrinenses, havia sido feito no começo de fevereiro. Com o novo adiamento e a possibilidade do julgamento ser realizado em outra comarca, todos os trâmites voltam à estaca zero.
Ricardo Seidi está preso preventivamente e sua mãe, Terezinha de Jesus Guinaia, avó de Eduarda, responde em liberdade. Uma nova data deverá ser definida em uma comarca não pertencente à região de Londrina. Durante o processo, Ricardo sempre negou ter matado a filha e disse tê-la encontrada morta e confessou apenas a ocultação do corpo. Atualmente, o acusado aguarda julgamento na Penitenciaria Estadual de Londrina (PE1).


O crime
Eduarda Shigematsu desapareceu de casa no dia 24 de abril de 2019 – ela tinha 11 anos à época. Seu corpo foi encontrado no dia 28 de abril e estava enterrado na garagem de uma casa desocupada, que pertence à família de Ricardo Seidi. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou esganadura. A avó da menina, Terezinha de Jesus Guinaia, foi acusada por ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Ricardo Seidi Shigematsu foi preso no mesmo dia, depois de ajudar a polícia a desenterrar o corpo de Eduarda.

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