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Júri do caso Eduarda Shigematsu não será em Rolândia

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STJ aprovou o desaforamento do júri de Ricardo Seidi e de Terezinha de Jesus; local e data ainda serão marcados

A avó de Eduarda, Terezinha de Jesus Guinaia e o pai Ricardo Seidi

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, decidiu que o julgamento do caso Eduarda Shigematsu (11), morta em 2019, não será realizado em Rolândia. A decisão foi tomada em sessão na terça-feira (27), quando o STJ aprovou o pedido de ‘desaforamento’ do júri feito pelo advogado de defesa de Ricardo Seidi Shigematsu, pai de Eduarda e acusado da morte da menina.

O STJ comunicou o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ_PR) do teor de sua decisão e agora o Tribunal do Paraná irá marcar a data e o local do julgamento de Ricardo Seidi e de sua mãe Terezinha de Jesus, avó de Eduarda. A defesa de Ricardo já havia tentado o desaforamento no TJ-PR, mas o pedido foi indeferido. A defesa pleiteava a mudança de comarca, argumentando que o caso foi de grande clamor social na localidade e isso teria influenciado os jurados, não dando a Ricardo o direito de ser julgado com imparcialidade. ‘Subiu’ então até o STJ, onde conseguiu o desaforamento.

O caso

Eduarda Shigematsu desapareceu em 24 de abril de 2019. Seu corpo foi encontrado enterrado na garagem de um imóvel que pertence a seu pai, Ricardo Seidi, no dia 28 de abril. Preso desde aquela época, Seidi responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Já a avó de Eduarda, Terezinha de Jesus Guinaia, é acusada de ter ajudado a enterrar o corpo da menina, além de falsidade ideológica – ela chegou a ser presa à época, mas está em liberdade aguardando o julgamento.

O julgamento estava marcado para o dia 29 de março deste ano, mas o pedido de desaforamento, inicialmente negado pelo TJ-PR, foi concedido por uma liminar no STJ, o que suspendeu o júri. Essa liminar foi deferida pelo Tribunal na noite da terça-feira (27). Esse júri já foi remarcado por duas vezes pela Justiça: uma vez a pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e outra a pedido da defesa de Ricardo Seidi.

Inicialmente, o julgamento estava marcado para o dia 24 de março de 2022, mas o MP-PR pediu a mudança alegando que uma das testemunhas, considerada essencial, não havia sido intimada. A Justiça, então, marcou o julgamento dos acusados para 26 de maio de 2022. O júri foi suspenso, desta vez, porque a defesa de Ricardo pediu uma nova reconstituição dos fatos..

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