Novo laudo descarta tese de suicĂ­dio de Eduarda Shigematsu

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Em seu novo laudo, produzido a partir de trabalhos feitos em agosto, Instituto de CriminalĂ­stica afirma que Eduarda Shigematsu nĂŁo cometeu suicĂ­dio

A perícia do Instituto de Criminalística de Londrina concluiu o laudo da nova perícia realizada no caso Eduarda Shigematsu e voltou a desmentir a hipótese de suicídio da vítima, versão de Ricardo Seidi, pai da menina e acusado de matå-la e enterrar seu corpo em Rolândia em abril de 2019. O novo laudo serå enviado à Justiça, que deve analiså-lo antes de marcar uma nova data para o julgamento do caso. As informaçþes são da Rede Paranaense de Comunicação (RPC).

Os trabalhos que produziram esse novo documento foram feitos em agosto a pedido dos advogados de defesa de Ricardo Seidi. Essa solicitação de uma nova perícia fez com que a Justiça desmarcasse o júri popular do caso, agendado para maio deste ano. Os peritos da criminalística foram atÊ a residência onde Eduarda teria sido morta, na rua Teixeira de Freitas e, depois, atÊ a casa onde o corpo dela foi encontrado, enterrado em uma garagem, na rua Manoel Carreira Bernardino.

Ricardo Seidi Ê o principal suspeito do crime e admitiu ter enterrado o corpo da filha, mas negou ser o responsåvel pela morte dela. Segundo sua versão de suicídio, ele teria encontrado a menina pendurada em uma corda na maçaneta de uma porta, jå sem vida. O novo laudo descartou essa hipótese. A avó de Eduarda, Terezinha de Jesus Guinaia, mãe de Ricardo, tambÊm Ê rÊ no processo, acusada de ocultação de cadåver e falsidade ideológica. Ela nega as acusaçþes.

No novo laudo, os peritos afirmaram não ser possível coletar novas provas nos locais visitados, jå que se passou muito tempo desde o crime. A maçaneta citada por Ricardo em que Eduarda teria sido encontrada pendurada não foi achada, pois tinha sido removida. TambÊm houve obras nos dois locais. Na casa da rua Teixeira de Freitas foi construído um muro e na residência da Manoel Carreira o buraco escavado foi fechado e concretado. De acordo com os peritos, essas alteraçþes impossibilitariam a realização de uma reconstituição do crime.

O novo laudo relembra os exames do IML, feitos à Êpoca do crime, que apontaram que Eduarda morreu por asfixia mecânica em decorrência de esganadura. Esses exames tambÊm descartaram a possibilidade de enforcamento.

Esse novo laudo serå enviado aos advogados de defesa de Ricardo Seidi e de Terezinha de Jesus Guinaia. TambÊm serå entregue à anålise da Justiça, que poderå marcar uma nova data para o júri popular dos dois acusados. Os advogados de defesa de Ricardo Seidi pretendem pedir pela anulação do novo laudo e estudam uma nova solicitação para a realização da reconstituição do crime. Isso a despeito das informaçþes repassadas pelo Instituto de Criminalística acerca dos locais dos crimes.

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