EDITORIAL – Edição: 902 – sexta-feira, 30/12/22
Olá, querido leitor e cara leitora do JR
A notícia dada pelos meios de comunicação na quinta-feira deixou o Brasil de luto: morrera o Rei Pelé. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, faleceu aos 82 anos. Apesar de estar internado há algumas semanas e do estado de Pelé ser bem grave, os brasileiros não estavam preparados para ouvir a notícia de seu falecimento. Ela veio e, com ela, a tristeza pelo nosso maior atleta e nosso maior ídolo.
Pelé era, e ainda é, o brasileiro mais conhecido no mundo. A verdade, ele fez o Brasil ser conhecido por seus lances, seus gols feitos e também seus gols não feitos, que são diferentes de gols perdidos. Pelé não precisava de passaporte em nenhum local do mundo. Já ouvi essa história, mas não tenho certeza se ela é verdadeira. Se não for, merece ser.
Convém não confundir o atleta com o homem, apesar de os dois habitarem o mesmo corpo físico. Pelé atleta era imbatível, perfeito, um jogador completo e que serviu de comparação para todos os outros que vieram depois dele. Maradona era melhor que Pelé, dizem os argentinos; Cristiano Ronaldo fez mais que gols que Pelé, alegam os portugueses; Messi é mais jogador do que Pelé, falam novamente os Hermanos. Todos se comparam com o Rei, todos querem ser comparados com Pelé.
O homem Edson era falho, aliás, como todo homem, mas o jogador não. O atleta era perfeito e levava essa sua perfeição para o campo de futebol. Eu me lembro de ter visto o Pelé jogar pelo Cosmos, dos Estados Unidos, possivelmente em 1977, claro que pela TV. Ele fez um gol de bicicleta, plasticamente impecável, talvez até mais bonita do que as do Leônidas da Silva, o Diamante Negro, mas não vou entrar nessa discussão.
No outro dia, lá num campinho perto de minha casa, em Ribeirão do Pinhal, no Norte mais pioneiro do Paraná ainda, tentei fazer o mesmo brincando com alguns amigos. Tive uma baita dor nas costas quando bati no chão, mas consegui, não me lembro se fiz o gol ou não, provavelmente não. A morte de Pelé deixa o Brasil de luto e com a impressão de que uma era inteira está terminada. RIP, Rei…O Brasil de luto
Boa Leitura!
Josiane Rodrigues – editora
José Eduardo – editor