Os cuidados ao fazer serviços em lugares altos

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Rolândia teve dois acidentes graves em dezembro, um deles fatal, em que os trabalhadores caíram de telhados

Diogo e Junio são sócios na Aptus & Depieri

Na segunda quinzena de dezembro, Rolândia teve dois acidentes com trabalhadores caindo de telhados – um deles fatal. Esses dois casos suscitaram perguntas e dúvidas sobre as medidas de segurança e quais EPIs devem ser usados em serviços feitos em locais altos. O JR entrou em contato com a empresa de segurança do trabalho Aptus & Depieri, de Rolândia, para saber mais sobre o assunto.


“Os acidentes com altura são os com maior índice de gravidade e fatalidade no Brasil. Temos aqui a CLT e uma portaria que tem 38 normas. A NR 35 estabelece as medidas de controle contra os riscos de queda de alturas”, explica o engenheiro de segurança Junio Depieri, sócio-proprietário da Aptus & Depieiri. “Nessa NR há as reponsabilidades da empresa e também do colaborador”, afirmou.


A empresa quando contrata tem de começar com a elaboração dos laudos e dos programas de segurança. “Há laudos obrigatórios como o PGR (programa de gerenciamento de risco). No caso do trabalho em altura, temos uma série de exames complementares (eletrocardiograma, eletroencefalograma, glicemia, a audiometria, a acuidade visual). Também há uma avaliação psicossocial para ver se ele está apto a trabalhar em locais altos”, complementa o técnico em segurança do trabalho Diogo Rias, o outro sócio-proprietário da empresa.


Depois dos exames realizados, exige-se esses programas e também que o trabalhador tenha o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) para entrar na empresa, que é a parte burocrática. Na realização da tarefa, é preciso fazer uma análise preliminar de risco (APR), checar o sistema de proteção coletiva (escada, plataformas, guarda-corpo, linhas de vida horizontal ou vertical, que é um cabo de aço ou uma corda) e individual. “O trabalhador usa o sistema coletivo para conectar o seu sistema de proteção individual. Ou seja, liga o seu cinto e seu talabarte à linha de vida. Se ele cair, ficará pendurado, por isso o trabalhador tem de estar o tempo todo ancorado”, explicou Junio. Tudo isso tem de estar associado aos EPIs.


Se essas condições não estiverem todas respeitadas, a Permissão de Trabalho não é emitida pela empresa de segurança do trabalho. “Para começar o trabalho, a empresa precisa da APR e do PT. Esses dois documentos estão previstos no Programa de Gerenciamento de Risco (PGR)”, reforça Diogo. “O caso é que isso é desconhecido por muitas empresas”, complementa Junio.


Se um empresário quiser saber os riscos que determinado trabalho oferece, tenha ele um técnico ou engenheiro de segurança ou não, pode procurar uma empresa como a Aptus & Depieri. “Vamos até o local, fazemos as análises de riscos e damos as recomendações das medidas necessárias. Auxiliamos tanto na parte do projeto como na execução dessas melhorias. Acompanhamos as tarefas do início ao fim”, concluiu Junio.


Para sanar dúvidas ou para saber mais sobre esse ou outro assunto, o e-mail para contato é o [email protected] ou pelo FoneWhats (43) 99669-9819.

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