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Pai e avó de Eduarda vão a júri na quarta-feira

Defesa de Ricardo Seidi Shigematsu, pai da menina morta em abril de 2019, ainda tentou um ‘Desaforamento’, mas Justiça negou

Terezinha de Jesus Guinaia e Ricardo Seidi Shigematsu

Depois de dois adiamentos, Ricardo Seidi Shigematsu e sua mãe Terezinha de Jesus Guinaia vão ser julgados pela morte e ocultação de cadáver de Eduarda Shigematsu, filha e neta dos acusados, que tinha 11 anos à época do crime. O julgamento, que deve mexer com a população de Rolândia, está marcado para o Tribunal do Júri de Rolândia na quarta-feira (29), exatamente 30 dias antes do crime completar 4 anos – o corpo de Eduarda foi encontrado no dia 28 de abril de 2019 enterrado na garagem de uma casa que pertencia a seu pai, Ricardo.

Tentativa de Desaforamento
Os advogados de defesa de Ricardo Seidi Shigematsu tentaram, junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), um ‘Desaforamento’ do julgamento, o que quer dizer que o julgamento fosse feito no fórum de outra cidade, fora da região noroeste do Paraná – o pedido foi feito no final de janeiro. Entre os motivos alegados estavam garantir a parcialidade do júri e a garantia da segurança do réu, além da própria ordem pública.


Pedidos para serem ouvidos pelo TJ-PR, o Ministério Público de Rolândia foi contra o desaforamento e o juiz Alberto Ludovico achou descabida a alegada falta de segurança, mas achou conveniente a mudança para garantir aos acusados “o julgamento por Conselho de Sentença, garantindo-lhes a plenitude de defesa, conforme previsto na Constituição”. Depois desse posicionamento, o Tribunal de Justiça negou a solicitação de Desaforamento ontem, na quinta-feira (23), por unanimidade.

Convocação dos jurados
No início deste mês, o juiz Alberto José Ludovico convocou, depois de sorteio, os jurados para a sessão de julgamento no dia 29 de março. Foram chamadas 35 pessoas, 25 como jurados titulares e 10 como jurados suplentes. Desse total de jurados, serão escolhidos 7 para comporem o júri que julgarão os dois acusados pelo crime de Eduarda. A escolha dos jurados se dá mediante aprovação e desaprovação do Ministério Público e da Defesa dos réus.


Foram convocados Alan Faille Salvador, Geovana Camila da Silva Vidigal, Danilo Henrique Krelling Vanzella, Josiane Camargo Rosa, Everton Pecorari de Freitas, Maria Claudia Mantine, Rodrigo Otávio de Melo, Elisabete Aparecida Pecorare Ferreira, Alessandra Jaques Amaro, Driele Sabô, Valéria Cristina Wohlhaupter Pereira, Aline Fernanda de Souza Almeida Santos, Jucimar Esteves, Fernando Henrique Fernochi, Susane Petra Troost, Cecília Valbuena Martins, Marina Alves Santana, Kelly Cheron Yamasaki, Renan Antonio do Nascimento, Daniele Cristina Rebonato dos Reis, Rubens Aparecido dos Santos, Marcia de Farias Cardoso, Ana Leoni de Ramos, Marcos Vinícius Ferreira da Silva e Celisangela Ferreira Mello.


Os jurados suplentes convocados pela Justiça de Rolândia foram Antonio Aparecido Pedro, Gisele Cristina Correa, Marcio Falat, Elaine Cristina Canova Molitor, Aparecido Roberto Lombardo, Arnaldo Camilo de Lima, Ivone da Silva Batista, Maria Juliane Beraldo, Regiane Iasmin Alves Marques e Helio Aparecido Galindo. Há um número mínimo de 15 jurados para que o julgamento possa ser iniciado.

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