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Rolandense pede ajuda para cuidar do filho acamado

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Reinaldo Nicchio cuida de filho de 18 anos que está acamado desde que foi atropelado de bicicleta no Contorno Norte, em junho

Reinaldo e seu filho José Emanoel em foto antes e depois do acidente

As vidas de Reinaldo Nicchio (50) e de seu filho José Emanoel Betoncello Nicchio (18) mudou no dia 13 de junho deste ano. Naquele dia, um telefonema avisou Reinaldo que seu filho estava sendo operado na cabeça no Hospital Universitário de Londrina, depois de ser atropelado quando ia de bicicleta para o trabalho pelo Contorno Norte. “Ele foi atingido quando estava próximo daquela rotatória da Itamaraty”, relembra Reinaldo.


Ainda no seguro-desemprego, Reinaldo viu seu mundo mudar completamente. Separado da esposa, há cerca de quatro anos, Reinaldo recebeu seu filho em sua casa há três anos e, desde então, os dois moram juntos. “Tenho mais uma filha casada, de 26 anos”, revelou Reinaldo, que é de Jaguapitã e moram em Rolândia há 16 anos. Os dois moram na avenida Prefeito Primo Lepre, 330, no Nobre 4, numa casa em que pagam a prestação de R$ 900,00 por mês.


“No dia 13 de junho, ele foi atropelado quando ia trabalhar às 6h30 de manhã por um carro de uma empresa de Londrina. Quando me avisaram, em torno das 9h30, ele já estava em cirurgia e me falaram que era bastante grave”, revelou Reinaldo. Depois de 48 dias, José Emanoel veio para casa. “Ele veio dormindo e apenas respirando. Levou cerca de dois meses para ele abrir os olhos. Hoje, a gente vê que ele está consciente, mexe um pouco os braços e as pernas, mas não fala e se alimenta por sonda”, pontuou o pai.


Nesses cinco meses que está em casa, foram cinco idas para o Hospital Universitário. Inclusive na última semana, quando o JR foi até a sua casa, José Emanoel estava no HU. “Os médicos não deram diagnósticos ainda. Marcaram um retorno para março do ano que vem, para uma nova cirurgia neurológica”, tenta explicar Reinaldo. Na primeira cirurgia, um pedaço do crânio de José Emanoel foi retirado e ‘guardado’ dentro de seu abdômen. Isso será usado na reconstrução, quando da segunda cirurgia.


Como não pode voltar a trabalhar por conta de cuidar do filho, Reinaldo sobrevive das doações da comunidade, seja de cesta básica ou do alimento especial que José Emanoel precisa. “Duas vezes por semana, quando meu filho está em casa, vêm pessoas da Saúde ajudar. Eu ganho um alimento da Assistência, mas ele precisa de outro que é caro, o Fresubin Protein, que custa R$ 115 a lata”, ressaltou Reinaldo.


A ideia de Reinaldo é tentar construir três cômodos no fundo de sua casa, onde ele moraria com o filho, e trazer a filha com o marido para morar na sua casa atual. “Assim ficaria mais fácil cuidar de José Emanoel”, revela. Para isso, precisa da doação de material de construção e também de recursos financeiros, para contratar um pedreiro. “Eu poderia ajudar esse pedreiro”, salientou. “Temos um pouco de dinheiro guardado, que também seria usado”, ressaltou.

Direitos
Reinaldo também falou sobre a situação dos direitos de seu filho. “Estamos com uma advogada, mas até agora não tivemos o pagamento do DPVAT e nem o benefício do INSS. E já se passaram cinco meses desde o acidente e até agora nada de pagamentos”, reclama. Reinaldo lembra que o filho trabalhava desde os 14 anos e não tinha vícios. “É um menino novo, minha vida é ele e quero voltar a vê-lo como ele era, andando e vivendo normalmente”, afirmou.


Como ajudar

Quem quiser, e puder, ajudar ao Reinaldo e ao seu filho José Emanoel, pode levar suas doações diretamente até a casa dos dois, que fica na avenida Prefeito Primo Lepre, 330, no Jardim Nobre 4. O telefone, com WhatsApp, de Reinaldo, é o (43) 9.8831-3178. A chave Pix para doação é 09869922910, em nome de Kesia Bertoncello Nicchio de Lima.

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