Caravana Estadual da Promoção da Igualdade Racial passou por Rolândia e fortaleceu a implantação do órgão municipal
O Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir) de Rolândia poder finalmente sair do papel em 2022. Após uma lei criada em novembro de 2016 que sancionava a implantação do conselho, e que por muito tempo não foi colocada em prática, agora poderá de fato se tornar algo concreto e real. De acordo com o vereador Sandro Leonardi (PSB), a lei municipal nº 3780 deve passar por algumas modificações antes de ser usada para a criação do órgão. A lei de 2016 prevê 12 conselheiros – seis do Poder Público e seis da sociedade civil organizada.
“Nós vamos melhorar algumas questões que estão dentro dessa lei municipal e também vinculá-la à Secretaria de Assistencial Social, pois está vinculada à Educação, pois entendemos que o secretário de Assistencial Social tem uma relação já mais próxima com o assunto. Pretendemos também chamar algumas lideranças para discutir o que pode ser modificado na lei do Conselho”, explica o vereador.
A criação do Compir voltou à pauta devido a uma visita do presidente do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, Alexandre Cezar. Alexandre esteve na Câmara de Rolândia, juntamente com o presidente do Conselho da Igualdade Racial de Cambé e conselheiro estadual, Marcos Soares, para tratar do tema e afirmar a importância da implantação deste órgão no município de Rolândia. Alexandre explicou mais sobre a caravana e citou o porquê é tão importante a passagem dela pelos municípios.
“A Caravana da Promoção da Igualdade Racial foi lançada em 5 de setembro de 2021. Contando com vocês agora, nós já percorremos 76 municípios, e o nosso objetivo é chegar às 399 cidades do Estado. Nossa intenção aqui é promover a igualdade de oportunidade e explicar para as pessoas a existência de algumas leis, como as cotas raciais. Com essa política pública e inovadora que o Paraná vem fazendo, criamos o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial que é composto por indígenas, por comunidades quilombola, capoeiristas entre outros”, informa o presidente.
A passagem pelos municípios é sempre com a intenção de reforçar a importância da implantação de um conselho, que esteja junto com um grupo étnico-racial do município. “Essa é uma política pública, é dinheiro público voltando para o público, é resolução de questões culturais principalmente na empregabilidade”, pontuou o presidente Alexandre.
O presidente do Conselho Municipal da Igualdade Racial de Cambé e conselheiro estadual, Marcos Soares, também comentou sobre a implantação do órgão no município vizinho e sobre os próximos passos que devem ser dados em Rolândia. “Estou muito feliz por estar aqui e por ter dado tudo certo para a implantação deste conselho. Agora é tocar para a frente: os próximos passos é basicamente fazer a Conferência para eleger os membros do Conselho de Rolândia. Podemos também pensar em parcerias com o conselho de Cambé e também com o conselho estadual”, pontuou Marcão.