Editorial – edição: 861 – sexta-feira, 25/02/22
Olá, querido leitor e cara leitora do JR
A notícia da mudança da data do julgamento de Ricardo Seidi e de Terezinha Aguinaia, pai e avó de Eduarda Shigematsu, acusados de matar a menina de 11 anos em abril de 2019, trouxe de volta a revolta dos rolandenses contra esse crime, um dos mais hediondos do município.
O julgamento estava marcado para o dia 24 de março e foi transferido para o dia 26 de maio. O motivo? Um pedido do Ministério Público do Paraná porque havia uma testemunha que não tinha sido intimada. E, segundo o mesmo MP, essa seria uma testemunha chave. Como foi o Ministério Público a falar da testemunha, isso nos leva a crer que se trata de uma testemunha de acusação.
O caso é os dois irão a júri popular e serão julgados pelo crime. O júri será formado por sete pessoas, entre as 25 que serão convocadas pela Justiça no dia 02 de maio.
Sinais de tempos de tensão e de nervos à flor da pele para os moradores de Rolândia, que tanto ficaram traumatizados com a morte de Eduarda.
Mudando de assunto, nesta semana também falamos um pouco sobre a gravidez na adolescência: em 2021, 11% das grávidas em Rolândia eram adolescentes. É muita gente…
A Saúde tem feito palestras em colégios estaduais para falar do assunto, que é um gatilho para se perpetuar certas situações. A menina fica grávida, para de estudar e não pode trabalhar. Às vezes é expulsa de casa, às vezes o pai da criança não assume e ela tem de criar sozinha.
As palestras da Saúde querem diminuir esse ciclo, ou círculo, vicioso.
Em Cambé, na terça-feira, bandidos foram até um frigorífico e levaram 9 toneladas de carne. O pior é que fizeram os funcionários do local carregar a carga num caminhão… do frigorífico. Depois, amarraram os funcionários e foram embora.
O caminhão foi encontrado no mesmo dia, mas vazio. A Polícia Civil de Ibporã vai colher até impressões digitais no caminhão para tentar achar os ladrões…
Boa leitura!
Josiane Rodrigues – editora
José Eduardo – editor