Editorial – Edição: 857 – sexta-feira, 28/04/22

Olá, querido leitor e cara leitora do JR

Nesta semana, novamente a estória do kit-covid voltou à tona no Brasil. Isso porque um diretor do Ministério da Saúde assinou um comunicado afirmando que a cloroquina é eficaz no combate à Covid-19 e as vacinas não o são. Esse comunicado veio para tampar a ‘boca’ dos cientistas e especialistas do Conitec (Comissão Nacional de Incoporação de Tecnologias no SUS), que assinaram uma diretriz confirmando a ineficácia do kit-covid e seus medicamentos, entre eles está a cloroquina.

A diretriz anticloroquina do Conitec nunca foi votada, pois integrantes do Ministério da Saúde se recusam a aceitar que esses remédios são ineficazes contra o coronavírus. Pior do que receitar e estimular o uso de medicamentos comprovadamente não eficazes contra a Covid-19, é falar abertamente contra as vacinas, negando sua eficácia. Para se ter uma ideia de o quanto os imunizantes são importantes, com as pessoas vacinadas, mesmo que elas peguem a cepa Ômicron, na grande maioria das vezes, terão sintomas leves e não irão ao hospital.

Basta comparar o quadro em janeiro do ano passado, quando não havia ninguém vacinado, com janeiro deste ano, em que temos cerca de 70% da população com duas doses. Desde 25 de outubro de 2021, tivemos dois óbitos por causa da Covid. Em janeiro de 2021, chegaram a morrer três pessoas em apenas um dia.

Para se manter com mais proteção, deve-se ficar atento e tomar, no tempo certo, a segunda dose, ou a dose de reforço, dependendo do caso. Essas doses servem para aumentar, ainda mais, nossa imunidade, que é o que nos vai fazer com que tenhamos a doença sem gravidade. O melhor mesmo é continuar se cuidando e não se infectar.

Por isso, use máscara sem mostrar seu nariz para ninguém, nem seu queixo. A máscara é para cobrir a boca e o nariz, simultaneamente, pois são os locais por onde a cepa Ômicron contamina mais.

Josiane Rodrigues – editora

José Eduardo – Editor