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Museu do Café foi inaugurado em Londrina

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O museu faz parte da estrutura da unidade Sesc Londrina Cadeião e está aberto para visitação a partir desta terça

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou da inauguração – Foto: Agência Estadual de Notícias

Foi inaugurado na quinta-feira (24), em Londrina, um novo e moderno espaço cultural: o Museu do Café. O espaço cultural, localizado na Unidade Sesc Londrina Cadeião (Rua Sergipe, nº 52), visa preservar a história de um dos ciclos econômicos mais importantes do Paraná, especialmente para a região Norte nas décadas de 1940 a 1970. O local está aberto ao público a partir desta terça-feira (29): de terça a sexta-feira, abre das 9 às 21 horas, e aos sábados e domingos, das 9 às 18 horas.

A cerimônia de inauguração contou com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior, e de demais convidados, além da imprensa e autoridades. Os presentes conheceram o espaço preparado para preservar a memória da cultura cafeeira de Londrina – cidade que já foi conhecida como a Capital Mundial do Café.

Na ocasião, o governador Ratinho Junior ressaltou a relevância do Museu do Café como um presente para Londrina e todo o Estado. Além disso, destacou a força da agricultura após desafios como a geada negra, tornando o Estado uma potência na produção de alimentos.

O Museu do Café combina o simbolismo do passado com uma perspectiva atual. A técnica de atividades do museu, Viviane Guilhermino, explicou que o objetivo é abordar o tema do café com um olhar contemporâneo, representando todos os envolvidos nessa história, incluindo migrantes, mulheres e crianças.

O prédio onde o museu está localizado, construído na década de 1960, abrigou uma importante delegacia de Londrina por 54 anos. Desde 2018, passou por reformas e restaurações para se transformar no Museu do Café. São mil metros quadrados divididos em dois andares, preservando a configuração original do edifício.

No térreo, quatro espaços expositivos focam no café, integrando passado, presente e futuro. Esses espaços oferecerão exposições permanentes com recursos tecnológicos, imersivos e sensoriais, juntamente com exposições temporárias de artistas contemporâneos relacionados ao tema do café. O andar superior abriga uma biblioteca, espaços para cursos, salas de artes, área de convivência e armazenagem do acervo.

O museu se propõe a proporcionar uma imersão completa no universo do café, incluindo vivências, jogos educativos e atividades táteis. Londrina foi considerada a capital do café no Brasil entre os anos 1940 e 1960, sendo fundamental para a economia do Paraná. Além disso, o acervo do Museu do Café foi formado por doações da população, totalizando 750 itens que refletem a história do café na região.

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