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Museu Japonês de Rolândia é tema de projeto de extensão

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O projeto de extensão da UEL visa renovar o catálogo do museu, incluindo a catalogação e registro fotográfico de todas as peças do acervo

Um projeto de extensão, acompanhado de uma pesquisa de mestrado, promete trazer novas perspectivas sobre a importância histórica e cultural do Museu Histórico da Imigração Japonesa do Paraná, o Museu Japonês de Rolândia.


Izabela Marques de Oliveira, historiadora e mestranda em História Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), falou com o JR e compartilhou detalhes sobre esse trabalho conjunto realizado pelo Laboratório de Pesquisa sobre Culturas Orientais (LAPECO), sediado na UEL.


O projeto de renovação teve início em 2021, quando a Secretaria de Cultura e Turismo de Rolândia e a Aliança Cultural Brasil Japão do Paraná solicitaram apoio para atualizar o catálogo do museu. A partir dessa demanda, o LAPECO, sob a coordenação do Professor Doutor Richard Gonçalves André, iniciou um trabalho em conjunto com a UEL, o Apego (Associação de Pesquisa e Preservação de Patrimônio Histórico) e a Prefeitura de Rolândia.


“Foi a partir disso que surgiu o projeto de extensão e iniciamos esse trabalho dentro do museu. O trabalho de fato fisicamente começou em 2022, e desde então nós visitamos o museu todas as segundas-feiras, em que a nossa intenção nesse caso é renovar e cuidar do acervo tridimensional do local”, explicou Izabela.


De acordo com a historiadora, um dos primeiros passos foi conferir todos os objetos em exposição e nas reservas técnicas, atribuindo novos números de catálogo e documentando-os por meio de fotografias. “O objetivo é criar um catálogo online acessível ao público, facilitando a consulta e preservação desse patrimônio. Ele ainda vai levar um tempo para ser finalizado e não temos uma previsão”, afirmou.


A pesquisadora revelou que houve uma identificação de duas a três mudanças ou renovações na exposição do museu desde a sua abertura em 1978. “A última renovação ocorreu por volta da década de 2000, especificamente em 2008, durante o evento IMIN 100. Essa renovação foi realizada pela própria UEL, com a participação de membros do Museu Histórico de Londrina e professores da UEL. O primeiro trabalho realizado pela equipe foi uma conferência de objetos, na qual todos os itens em exposição e nas reservas técnicas foram verificados em relação ao antigo catálogo”, contou Izabela.


Além da renovação do acervo, o museu voltou a abrir suas portas para visitações às segundas, sempre das 09h30 às 11h e das 14h às 16h, permitindo que os moradores de Rolândia tenham acesso novamente a essa importante instituição cultural. As visitas são feitas mediante a agendamento, e as reservas devem ser feitas através do FoneWhats 3906-1086.


“Essa é uma parte do nosso trabalho também abrir o museu para visitação, permitir que os cidadãos de Rolândia tenham acesso novamente a esse museu. A princípio, só às segundas-feiras, mas pretendemos, no futuro, abrir em outros dias também, conforme seja viável, assim para todo mundo”, pontuou Izabela.
Paralelamente à renovação, Izabela Marques de Oliveira conduz uma pesquisa de mestrado sobre o significado do Museu Japonês para a comunidade nipo-descendente de Rolândia. Através de entrevistas, ela busca compreender como o museu é percebido e o que representa para essa comunidade, além de reconstruir seu histórico e o da colônia japonesa em Rolândia.


“A ideia dessa pesquisa de mestrado também é reconstituir o histórico do museu, o histórico da colônia japonesa em Rolândia e como a colônia teve influência na construção do museu. Também reconstruir um pouco do histórico das festividades, como o IMIN, que aconteceu aqui em 1978/98 e 2008, e que tem tudo a ver com o museu”, finalizou.


É possível acompanhar mais de perto o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores por meio de dois perfis no Instagram. Um deles é o @museuhistoricoijp e o outro perfil é o @lapeco.uel.

Izabela Marques de Oliveira, historiadora e mestranda em História Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)

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