Réplica do Hotel Rolândia deve terminar até novembro

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Construção da réplica do ‘Marco Zero’ de Rolândia foi iniciada em 2014, paralisada em 2016 por causa das chuvas e retomada em 2019

Foto de segunda-feira (26)

A réplica do Hotel Rolândia, construção considerada o ‘Marco Zero’ da cidade, deve ficar pronta até novembro. Iniciada em 2014, a construção da réplica foi iniciada com recursos próprios, mas teve que receber recursos de fora. Tão logo fique pronto, o local deve ser tornar um novo ponto turístico da cidade.


Assim que a obra for finalizada, o intuito da administração é transformar o local em um espaço de memória, como uma extensão do Museu Municipal, com exposição de móveis, objetos e imagens históricas, que remetam à colonização do município. “Além disso, a Secretaria de Cultura e Turismo está verificando a viabilidade para se fazer uma sessão de uso onerosa do salão principal para uma cafeteria”, revelou Flávia Galbero, secretária de Cultura e Turismo.


“O intuito é disponibilizar à população e visitantes um espaço que remeta à memória do Hotel Rolândia original, e também proporcionar um local de convivência, com a sessão de uso para uma cafeteria. Isso colaborará para colocar em prática a proposta de transformar essa área do centro histórico de Rolândia em um complexo cultural e turístico”, ressaltou Flávia Galbero.


O próximo passo, após a entrega da obra, é a realização de um chamamento público, para realizar a sessão de uso, além de compor a decoração e áreas de exposição de acervo, o que será executado pela equipe da Secretaria de Cultura e Turismo, por meio do Museu Histórico de Rolândia.

A novela
O Hotel Rolândia é considerado um marco zero para a cidade, pois a data do início de sua construção é também considerada a data de fundação da gleba. O prédio original foi demolido no dia 11 de março de 2011, mesma data em que a Prefeitura adquiriu cerca de 330 m² de sua madeira para a construção de uma réplica. Essa construção teve início em 2014, ao lado da antiga estação ferroviária, onde hoje está instalado o Museu Municipal.


Para a reconstrução da réplica, cuja obra foi iniciada com recursos próprios do município, foi feito um contrato com a Empresa Engenho Empreiteira, vencedora da 1ª Licitação. Para essa empresa foi pago o valor total de R$ 61.149,98, referente à mão de obra, e mais R$ 40.655,91 de materiais adquiridos pela Prefeitura. A obra foi paralisada em 2016 devido às fortes chuvas que levaram o município a decretar Calamidade Pública.


Em 2019, o município foi contemplado com uma emenda parlamentar do deputado Evandro Roman, via Ministério do Turismo, assinando um convênio com o valor de repasse de R$ 238.750,00 e contrapartida do município de R$ 10.080,83 do município. Foi realizada uma nova licitação, cuja empresa vencedora foi a LS Regioli Construções Eirelli, que deu continuidade à obra e tem o prazo de entrega previsto para final de novembro.


Houve a necessidade de realizar, ainda, aditivos de contrato, devido a um equilíbrio econômico e acréscimo de serviços que não estavam previstos no valor de aproximadamente R$ 160.000,00, que entram como contrapartida do município.

O Hotel
No dia 29 de junho de 1934 iniciou-se a construção da primeira casa no perímetro urbano: o Hotel Rolândia, que ficava na Avenida Presidente Getúlio Vargas, 1.795. Era a única habitação de madeira da cidade, já que as demais eram ranchos feitos de palmito.


Seu proprietário era o russo Eugênio Victor Larionoff, funcionário da então Companhia de Terras Norte do Paraná, e foi construído para hospedar os futuros compradores de terras na época da colonização, mas também viajantes, comerciantes e autoridades políticas.

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