Resenha: Cem dias entre o céu e o mar

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Jornada Literária – por Ana Paula Silva

Na jornada literária de hoje, vamos falar de um livro muito marcante para qualquer leitor. Cem dias entre céu e mar de Amyr Klink, na verdade, foi considerado até mesmo uma odisseia da nova era, pois narra as aventuras marítimas como as de grandes heróis, mas com a diferença de que em vez de uma embarcação imensa cheia de tripulantes, esse livro fala de apenas um navegador e um pequeno barco a remo, atravessando o Oceano Atlântico.

Tudo começa no ano de 1984, no dia 10 de julho, mais precisamente. Amyr parte da Namíbia (África) com destino a Paraty (Brasil), percorreria um total de 6500 quilômetro a bordo de um minúsculo barco a remo. Tudo isso pode até parecer coisa de “maluco”, foi assim que as pessoas o taxaram, mas ele tinha estudado por anos, calculado cada rota, obstáculo ou artigo necessário para essa viagem. Ele tinha certeza do que estava fazendo.

Mas, com menos de uma hora no mar, vários imprevistos aconteceram, contudo não foram suficientes para desanimar Amyr, muito menos fazê-lo desistir. Ele foi em frente.

Esse livro traz diversos ensinamentos, que se estendem para além do mar. A própria resiliência do autor, a forma como narra, mostrando suas dificuldades, porém, mesmo assim, vencendo cada uma delas, faz com que nós, leitores, tenhamos uma epifania literária, no sentido de: se ele conseguiu atravessar o Oceano Atlântico, vencer a Costa dos Esqueletos, as tempestades e os tubarões, eu posso qualquer coisa!!

É claro que com persistência, planejamento e força de vontade, mas como Amyr Klink mesmo fala, não pode faltar a vontade de ir além!

Boas leituras!

Ana Paula Silva
Formada em Pedagogia e Letras e mestranda em Estudos Literários

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Ana Paula Silva

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