Conselho de Cultura busca reativação, volta a se reunir e fará eleição de nova diretoria; coluna no JR quer contato direto com a comunidade
A partir da próxima semana, no jornal impresso, na versão digital, no site e nas mídias sociais do JR, o Conselho Municipal de Cultura de Rolândia passa a ter uma coluna.
O espaço servirá para o Conselho de Cultura, que está se reorganizando, comunicar-se com os artistas, com os fazedores de cultura e com a comunidade em geral. Nesta semana, o Conselho enviou um texto, que reproduzimos na sequência.
“CULTURA, SERÁ QUE ROLÂNDIA AINDA TEM?
Será que a Cultura é o 5º pé da mesa?
A Cultura existe em nossa cidade? Como ela se apresenta? Há público para ela? Quem são os artistas?
Neste tempo de pandemia, a carência por cultura veio à tona. Afinal, Rolândia é rica de expressões culturais. Temos na cidade artistas plástico, grafiteiros, fotógrafos, ceramistas, artistas circenses, escultores, escritores, artesãos, dançarinos, inúmeros músicos sejam individuais ou coletivos (maestros, bandas, instrumentistas), técnicos de som, grupos de capoeira, dança, teatro, etc… Sem esquecer, é claro, da área gastronômica, grupos folclóricos, museus em abundância e das festas tradicionais que aconteciam.
Mas e aí? Só pensamos em pandemia? COVID-19?… Cadê as oficinas de teatro, música, dança, artes visuais e capoeira prometidas recentemente?
Que saudade dos Festivais de Música, de Banda, de Canto Coral, de Dança e das peças de teatro, das Escolas de samba e até pintura de rua (que movimentavam artistas de toda a região). Além de exposições de Artes plásticas com artistas de Rolândia e até da Alemanha e do Japão. Lembram-se do divertido TAIKO?
Ressaltando as etnias existentes em Rolândia que sempre se fizeram presentes através da cultura nas festividades da cidade. A idosa senhora de nome Rolândia quer reparar essa falta de vida cultural reagindo aos 78 anos mesmo em tempo de pandemia, claro, com todos os cuidados e protocolos necessários, afinal, a Pandemia está matando a cultura, além do descaso, é claro.
Para sanar essa lacuna, um grupo de pessoas e artistas se reuniram na terça-feira, dia 1º de fervereiro de 2022, na Casa do Strudel, interessadas em resgatar a cultura de Rolândia, pois acreditam que, mesmo com 78 anos, a cidade pode se tornar uma referência cultural como nos tempos idos. A cidade conta com uma grande diversidade cultural; pois a cultura é que nos dá a noção de pertencimento, de comunidade. Num Grito de GUERRA em Uníssono, ouviu-se dos presentes à reunião: “UM POVO SEM CULTURA NÃO TEM IDENTIDADE”. Por isso se propuseram planejar a volta da vida cultural da cidade de forma efetiva através do CMC (Conselho Municipal de Cultura).
VOCÊ SABIA que há mais de 140 pessoas em Rolândia cadastradas como artistas na Secretaria de Cultura. Será que é oportuno o Turismo e a Cultura caminharem juntas em Rolândia? Afinal, um não existe sem o outro.
Será que a Cultura gera renda e movimenta economicamente a cidade? Será que a Cultura movimenta sentimentos, compartilha ideias, expressa opiniões, alegra, faz rir, faz chorar, faz viver e amar? Pense nisso….
Em tempos de pandemia, com tantas perdas, não podemos perder a esperança de um lugar melhor para viver, Rolândia tem condições de atrair turistas, gerar renda através de sua identidade e cultura, além propiciar a seus cidadãos momentos de alegria e reflexão e conscientização através da arte.
Acompanhem pelo JR os PROGRAMAS CULTURAIS da cidade, além da Conferência Municipal de Cultura pré-agendada para o dia 26 de fevfereiro. Mais detalhes serão divulgados nas próximas edições.
Artistas, venham participar da conferência e do Conselho Municipal de Cultura. JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.
Assina: Conselho Municipal de Cultura”