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Rolandiawood: cidade é cenário de longa-metragem

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Fazenda Bimini e outros locais de Rolândia estão servindo de locação para ‘Quase Inverno’, que tem Esther Goes no elenco

Pausa para o almoço: Grota (de boné) e Peraro (2º à dir.) são sócios na Kinopus

Rolândia está em alta quando o assunto é cinema. A fazenda Bimini, a fazenda Jatobá, entre outros locais, são cenários para o filme ‘Quase Inverno’, do diretor Rodrigo Grota, de Londrina. “Cerca de 80 a 90% do filme será rodado em Rolândia, principalmente na Bimini”, explica Guilherme Peraro, da produtora Kinopus.


“Eu me lembrava do casarão da Bimini, mas não o conhecia por dentro”, relembra o diretor Rodrigo Grota, sócio de Peraro na Kinopus. “O filme é uma história russa transportada para uma fazenda cafeeira do Paraná, um pouco antes da terrível Geada Negra’, revelou Grota ao JR. A lembrança de Rodrigo Grota vem das filmagens do curta-metragem ‘Haruo Ohara’, produzido pela Kinopus em 2009. As locações também foram feitas na fazenda Bimini, em Rolândia.


O filme foi baseado na peça ‘As três irmãs’, de Tchekhov, e Grota, autor do roteiro, viu pontos em comum entre o ambiente russo do começo do século passado e o brasileiro da década de 1970. “Há uma transição na Rússia de uma aristocracia rural que vai ficando decadente para dar lugar para a burguesia industrial. No Paraná, e no Brasil, temos uma situação similar com a cultura cafeeira. O filme se passa em 1975 um pouco antes da Geada Negra”, revelou Grota.


Além de atores consagrados, como Esther Goes, o filme tem no elenco atores e atrizes reconhecidos nacionalmente e até fora do Brasil, como Guilherme Kirch, Simone Iliescu, Ondina Clais e Luiza Quinteiro. De acordo com Peraro, serão 5 semanas de filmagens, que devem acabar no início de agosto.


“As filmagens devem terminar no dia 10 de agosto e aí entramos em pós-produção: a etapa de montagem deve levar de três a quatro meses”, explica Peraro. “Depois vem a parte do som e de colorização de imagens, para ajeitarmos as imagens. Aí vamos pra finalização. O filme deve ficar pronto no primeiro semestre de 2025”, afirmou o produtor.


Há muitos rolandenses fazendo a figuração nos sets de filmagem e que poderão se ver depois, quando o filme for lançado. “A estreia será em festivais, certamente, mas faremos uma pré-estreia em Rolândia, para as pessoas se verem atuando. Depois, vamos para os festivais”, pontuaram Grota e Peraro.


As gravações em Rolândia mostram que a cultura pode ser muito viável quando se fala em economia. De acordo com Guilherme Peraro, apenas em alimentação, com a compra de produtos e contratação de pessoas para cozinhar, cerca de R$ 40 mil ficam em Rolândia. Isso sem contar outros serviços contratados pela produtora.

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