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Eras por Elas: escritoras de Rolândia são homenageadas

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CMEC – ACIR Mulher e JR fazem homenagem a 19 mulheres fortes e à frente de seu tempo que têm, e tiveram, a palavra como arma

As homenagedas na noite em que as mulheres foram, mais uma vez, as protagonistas da cena

Organizado pelo CMEC – ACIR Mulher e pelo JR – Um Jornal Regional, o evento ‘Eras por Elas’ em homenagem às escritoras de Rolândia disse ao que veio. Realizado na noite da quarta-feira (06) no Museu de Arte Izidoro Armacollo, de Rolândia, o ‘Eras por Elas’ homenageou e lembrou da vida e da carreira literária de 19 mulheres de Rolândia: 12 estiveram presentes; cinco foram representadas e duas foram homenageadas postumamente. Essa foi uma das três ações da ACIR Mulher dentro do Março Mulher.

Homenageadas
Alice Nassu aprendeu a expressar seus sentimentos em Senryu, poema oriental com forma fixa (três versos compostos por 5, 7 e 5 sílabas cada), e conquistou prêmios importantes. Cassia Popolim é doutora em História e, mais ainda, em histórias, como a do Deizinho do Vermelho e a de Rolândia, seu próximo livro.


Cléo Moreira passou a infância ouvindo histórias contadas pelos avós índios charrua e guaranis, o que levou a nutrir o desejo de transcrevê-las. Cristina Aleixo Simões é graduada em Teologia e Mestre em Teologia pela PUCPR, que são assuntos principais de seus livros.


Fernanda Aparecida Polvani é professora de português e redação e tem três livros publicados. A advogada Franciele Barbosa escreveu diversos artigos científicos e o livro Contrato de Namoro. Gudrun Fischer publicou em 1998 o livro Unser Land spie uns aus em que entrevista mulheres judias que se refugiaram na época do nazismo alemão (1933-1945). O livro foi traduzido por Sibylle Wendel e publicado no Brasil com o título Abrigo no Brasil. Haruko Nagatani Morioka (monja Jishun) publicou o livro histórico Os pinheiros sussurram e pássaros cantam no Dokozan, que registra os 60 anos do Templo budista de Rolândia.


Karina Campiolo do Nascimento publicou o livro Viva por Jesus, uma biografia em que revela suas experiências com Deus e o desejo de incentivar os leitores a acreditarem Nele e em milagres. Marcia Paganini Cavéquia é autora de diversos livros didáticos e premiada por diversas obras – atualmente, tem sua própria editora. Sueli Lazari nasceu na zona rural de Rolândia e escreve desde criança; tem 3 livros e diversos contos publicados. Carla Kühlewein é mestre e doutora em Literatura e colunista do JR: destaque para o livro infantil TRIM!, em parceria com Andreia Zanutto Salviato, e a tradução de Numa pensão alemã, de Katherine Mansfield, com Marcia Paganini.

Representadas
Ana Erika Lemes Dittrich, que mora na Alemanha, foi representada por Carla Kühlewein. Ana publicou o livro Banho de floresta: um reencontro com a Natureza para renovar o espírito e restaurar a saúde, o primeiro sobre o assunto em português no mundo. Else Luiza Jordão Rauch, que mora em Florianópolis, foi representada por Maria Luiza Müller; advogada aposentada da União, publicou o livro Fluminenses pés vermelhos. Luciane Maria Micheletti Tonon, atualmente fazendo doutorada no Canadá, foi representada pela amiga Viviane Wentz; publicou o biográfico ‘Beth Gomes: Uma Atena Brasileira e as suas marcas’ e os e-books infantis Pimpo e Olimpo: Uma viagem rumo aos Jogos Paralímpicos e TUC-TUC vai à praia.


Marcele Franceschini Aires esteve representada por Sabine Giesen; publicou dois livros de poesia: Que transpõe o halo e Abô de Iara e um em prosa Ausências em monólogos, que ganhou o Prêmio Guavira de Melhor Romance em 2012. Claudia Portelinha Schwenberg foi representada por Silvia Unbehaun Puschel; Cláuda deu início à formação do Museu Municipal, coletando material para compor o acervo: parte desse acervo está registrado em seu livro História de Rolândia, fruto de sua vitória em concurso promovido pelo prefeito Orlandino de Almeida.

In memoriam
Roswitha Kempf foi representada pela filha Margarida Helbrügge. Roswitha criou a Roswitha Kempf Editores, com a qual lançou mais de 14 livros. Publicou dois livros de sua autoria: Reflexos reflexões (com ilustrações de sua filha Margarida) e Soledade degraus, bem como a tradução A poesia alemã: breve antologia, com poemas de Brecht, Goethe dentre outros clássicos da Literatura Alemã. Susane Behrend, representada por Ivone Flügel, nasceu em 1920, na cidade de Breslau, na Polônia. Filha de judeus emancipados, registrou sua chegada ao Brasil. Ao lado de seu marido Helmut, fez parte da fundação da APAE da cidade, instituição para a qual dedicou toda sua vida.


O evento foi conduzido por Josiane Rodrigues e Carla Kühlewein, do JR, e por Sabine Giesen, Eliana dos Santos e Maria Fernanda, do CMEC – ACIR Mulher. A música ambiente no Museu ficou por conta da artista Rossana Guariente, que se apresenta todos os domingos no Izidoro.

As organizadoras do evento


A vereadora Cristina Pieretti representou o prefeito Ailton Maistro e a primeira-dama Ana Maria e a vereadora Janaina Beneli representou a Câmara Municipal. A Assistência Social do município foi representada pela assistente social Viviane dos Santos.

Palestras
Na sexta (08), a ACIR e o CMEC-ACIR Mulher realizaram um momento de reflexão e aprendizado por meio de um Ciclo de Palestras na sede da entidade. Foram discutidos os “Desafios e oportunidades da I.A.” e o “Combate ao Assédio e à Violência no Trabalho”.


O evento em questão contou com a participação das advogadas Ana Paula Campaner Usso e Izabella Alonso Soares, e do programador Flávio Fernandes da Silva, especialista em Inteligência Artificial. Ana Paula e Izabella abordarão temas que envolvem as novas exigências da Lei 14.457/22.


A lei impõe obrigações adicionais para empresas a respeito da legislação, conhecida como Emprega + Mulheres, que traz medidas fundamentais, incluindo regras de conduta, implementação de canais de denúncias e treinamentos periódicos, tudo voltado ao combate ao assédio e à violência no ambiente de trabalho. Abaixo, a arte do Ciclo de Palestras.

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