Projeto B2B (Business to Business) busca uma maior integração entre esses setores rolandenses

O Codese (Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico) começa a colocar na prática o projeto B2B (o Business to Bunisses) em Rolândia, nesta quinta-feira (29), com um Workshop para Comerciantes. O B2B busca aproximar os produtos e serviços com a indústria rolandense e preencher esse ‘vácuo’, que pode ser vantajosos economicamente para todos e para a cidade.
O Workshop para Comerciantes, que começa às 18h30 na sede da Associação Empresarial de Rolândia – ACIR (Arthur Thomas 1100 – sala 6), é o primeiro passo rumo a essa integração. “Nesse workshop faremos uma apresentação do projeto para os comerciantes de Rolândia e mostraremos como deve ser o procedimento para estreitar esse relacionamento com o setor industrial”, ressalta Catarina Schauff, presidente do Codese.
Ainda segundo Catarina, na próxima semana, um outro workshop nos mesmos moldes será realizado com os prestadores de serviços como eletricistas, pintores, instaladores de ar condicionados… Os empresários, comerciantes e prestadores de serviços que mostrarem interesses em ‘vender’ para as indústrias rolandenses também terão um treinamento de qualificação.
Pesquisa
O B2B foi pensado pelo Codese em parceria com a ACIR, Sebrae e prefeitura. O projeto é uma resposta a um levantamento feito pelo Conselho, em janeiro de 2024, junto ao setor industrial de Rolândia. “Queríamos saber a quantidade de produtos e serviços da cidade que são consumidos pela industria rolandeses e nos surpreendedmos. Menos de 10% de produtos e serviços são de Rolândia, ou seja, há uma evasão de recursos para outros municípios”, relembra Catarina
Essa pesquisa mostrou por falta de integração entre a indústria, o comércio e os serviços municipais, a falta de conhecimento e o despreparo dos fornecedores para atender os empresários industriais. “O Codese quer trabalhar essa integração com o B2B e sanar essa carência,tornando-se um canal de ligação entre esses agentes rolandeses”, concluiu Catarina Schauff.
