Projeto e concurso cultural do Souza Naves tem como pauta o debate do bullying; melhor redação será publicada no jornal JR

Os alunos e alunas de duas turmas da 7ª série, do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Souza Naves, tiveram uma palestra sobre o bullying. A atividade faz parte do projeto de Combate ao Bullying no colégio, uma iniciativa da professora Werica Dias Micheletti da Cruz e da pedagoga Clarissa Fagnani Bacco, no Componente Curricular Redação e Leitura.
“Dentro da proposta da produção de uma notícia, e com a intenção de tornar a experiência da produção pragmática, surgiu a ideia de convidar a equipe da delegacia civil de Rolândia para trabalhar o tema bullying, um assunto recorrente e necessário de debate no âmbito escolar”, afirmou Clarissa. Apenas para registro: 7 de abril é o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola.
Os alunos ouviram e interagiram sobre o tema e irão redigir a redação do gênero Notícia. O trabalho de produção é direcionado pela professora Werica. “Além disso, o projeto conta com um concurso cultural, no qual serão selecionadas as três melhores redações: o 1º lugar terá sua redação publicada no jornal JR, fará uma vista à delegacia e ganha um vale sorve no Chiquinho, o segundo fará a vista e ganhará o vale e o terceiro ganha o vale-sorvete”, ressalta Werica.

Os bate-papos
Para as palestras com os alunos, foram convidadas a escrivã Gabriela Feucht e a assistente administrativo Letícia Lopes, da Delegacia de Polícia de Rolândia. As duas profissionais fizeram dinâmicas de grupo, numa linguagem mais acessível e atrativa para eles, alunos de 12 e 13 anos.
“Numa das dinâmicas, eles fizeram o desenho de uma pessoa e depois foram feitos comentários sobre esses desenhos. Isso nos remete ao conceito de bullying, pois não somos todos iguais e não somos perfeitos e devemos aceitar as nossas desigualdades”, explicou a escrivã Gabriela.
Também foram abordados os conceitos de bullyng, verbal e físico, o cyberbullying. “Os bate-papos forma bem participativos. Alguns não entendiam que certas coisas que faziam ou sofriam era bullying. Também mostramos o relato de três adolescentes que sofreram bullying e que passaram pela delegacia. Mostramos como essa situação é grave e pode ter consequências”, pontuou a escrivã Gabriela.
Ao final, Gabriela e Letícia fizeram mais uma dinâmica, uma brincadeira com bexigas. “Os alunos encheram o balão, que tinha uma palavra num papel dentro. Pedimos que eles escrevem, por fora, uma palavra de não fosse bacana. Eles escreveram tristeza, angústia, depressão, entre outras. Ao estourar a bexiga, a palavra que encontravam eram paz, união, sorriso, solidariedade, felicidade”, afirmou Gabriela Feucht. “Estamos à disposição para novos convites”, concluiu.