Em 2025 o Clube de Ciências do colégio rolandense celebrou conquistas, viagens e muito aprendizado, com alunos, professores e direção vivendo momentos de orgulho e reconhecimento

O Clube de Ciências Discovery Kennedy’s, formado por alunos do Colégio ECM Presidente Kennedy, vive um dos momentos mais especiais de sua trajetória. E, para celebrar essas conquistas, a instituição promoveu uma homenagem especial aos estudantes, aos professores coordenadores, reconhecendo o impacto e a importância dessas atividades no desenvolvimento integral dos jovens.
A professora e coordenadora do clube, Dra. Egláia de Carvalho Cheron, explica que o projeto funciona no período vespertino e integra a rede de clubes do ‘Paraná Faz Ciência’. Segundo ela, o desempenho em 2025 superou as expectativas. “Nosso clube desenvolveu nove trabalhos científicos este ano. Quatro foram selecionados para a Feira de Cultura Científica Paraná Faz Ciências – FECCI, outros dois participaram da XIV Feira de Inovação das Ciências e Engenharias do Paraná – FiCiências, que ocorreu em Foz do Iguaçu, e outros três foram finalistas na Feira Interativa de Tecnologia e Ciências, a Fitec, em Londrina”, revelou.
Entre os projetos apresentados em Foz, estava a Automação Sustentável nas Escolas, desenvolvido pelas alunas Maria Clara Regiani, Laura Masson e Isabelle Emmendorfer Moço da Silva. O projeto usa kits de robótica disponibilizados pelo Governo do Estado e pode gerar economia de até R$ 4 mil ao ano em energia para instituições escolares.

Outro trabalho apresentado foi o estudo sobre abelhas sem ferrão nas escolas, desenvolvido por José Fernando Mariquito, Lucas Bacelar Candreva e Isabelle Lavínia Bisolato, que contou com orientação técnica da Secretaria de Meio Ambiente, por meio do funcionário Marlon Scheurmann Gomes. “Esses projetos, ao serem selecionados, mostram a força do nosso clube. Muitos trabalhos foram inscritos por escolas do Paraná inteiro, mas os nossos quatro foram selecionados para fazer parte da feira. Isso já diz muito do rigor metodológico e da dedicação dos nossos alunos”, comentou Egláia com orgulho.
Em Curitiba, na FECCI, outros estudos chamaram atenção, como a análise físico-química da água do Lago São Fernando, a pesquisa sobre espécies exóticas e os impactos ambientais no local, e relatos de experiência relacionados ao ecossistema da região — temas diretamente ligados à realidade dos estudantes e à importância da preservação ambiental.
O trabalho sobre Serviços Ecossistêmicos do Lago São Fernando foi premiado com o Destaque de Rigor Metodológico e com o 3º lugar na categoria Biologia, reforçando a excelência científica do clube. Além disso, o Discovery Kennedy’s recebeu também o Prêmio Destaque ‘Meu Clube é Show’ durante a FECCI, reconhecendo o protagonismo e o impacto do clube no incentivo à pesquisa científica entre os jovens.
Entre os participantes, a experiência de representar o colégio foi marcante. Lucas Bacelar, de 15 anos, que apresentou o projeto Florística do Lago São Fernando, contou que as feiras o ensinaram sobre esforço, responsabilidade e evolução. “Foi uma experiência que me deu ainda mais aprendizado. Nas apresentações eu errei, me senti inseguro no início, mas é isso que me dá mais aprendizado. E eu espero voltar nas próximas feiras mais preparado”, afirmou.

A aluna Emily destacou o quanto participar do clube ampliou seus conhecimentos e sua forma de enxergar a ciência, reforçando o senso de responsabilidade com o meio ambiente e com o projeto apresentado.
Para Luiz Miguel, a participação no clube realizou até um sonho pessoal, já que a feira permitiu que ele viajasse para Curitiba pela primeira vez. Seu projeto sobre a análise da flora do Lago São Fernando rendeu resultados que ele jamais imaginou. “Foi uma experiência maravilhosa, porque eu nunca viajei para Curitiba. Já era um sonho, e realizar esse sonho através do clube foi maravilhoso. É uma experiência que eu vou levar para a vida.”
O professor Carlos Marcelo Campaner, coordenador do Clube de Ciências, destaca que a maior conquista vai muito além das medalhas e das notas. “Eles veem que não é uma prova. É uma conversa. Os avaliadores conversam, dão dicas, orientam como melhorar. Eles percebem que aquilo ali é uma troca”, pontuou. Segundo o docente, o retorno emocional dos alunos é o combustível que movimenta toda a equipe envolvida. “Eles voltam com mais vontade, porque percebem que foram capazes. Isso transforma. A ciência é isso: testar, corrigir e evoluir”, concluiu o docente.
Para conhecer mais sobre o projeto, basta acessar o perfil @discovery_kennedy no Instagram.



