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Professores de Rolândia recebem orientações sobre Autismo e outros transtornos

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Curso promove capacitação e apoio pedagógico para os profissionais que atuam com alunos diagnosticados com diferentes transtornos

Os dois primeiros encontros, de uma série de oito, foram realizados na semana passada no centro cultural Nanuk

A Secretaria de Educação de Rolândia deu início a um curso de formação e capacitação voltado para 210 professores da rede municipal que manifestaram interesse em aprender mais sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros transtornos. Os dois primeiros encontros, de uma série de oito, foram realizados na semana passada no centro cultural Nanuk. Os dois próximos devem acontecer na semana que vem.

De acordo com a secretária de Educação, Leise de Moraes Camargo, o programa tem o objetivo de fornecer orientações essenciais para o atendimento adequado de crianças diagnosticadas com autismo nas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) do município. “Essa é uma ideia que já tínhamos desde o ano passado, pois o município vê como uma necessidade trabalhar esse tema e capacitar os nossos profissionais. Precisamos nos atualizar e buscar novas informações a respeito do assunto, pois a ciência também se inova muito rápido e por isso precisamos capacitar os nossos profissionais para isso”, afirmou Leise.

O curso, ministrado em 8 encontros divididos em quatro etapas, contabiliza um total de 27 horas de formação e está sendo conduzido pelo facilitador Reinaldo Hutt. Durante a capacitação, os professores estão sendo instruídos sobre a diferenciação dos níveis de autismo, intervenções pedagógicas e estilos de aprendizagem específicos para crianças com o diagnóstico.

Atualmente, a cidade de Rolândia conta com 103 crianças diagnosticadas com TEA que estudam na rede municipal, sendo atendidas com todo o suporte necessário para a aprendizagem. Essas crianças recebem acompanhamento em contraturno e contam com professores especializados, além de outros apoios pedagógicos.

O prefeito Ailton Maistro expressou a importância do curso para a detecção e manejo adequado do assunto nas escolas municipais. “Os professores são os que passam mais tempo com as crianças e, muitas vezes, são eles que detectam com mais facilidade a condição do aluno. É por isso que o município se prontificou a investir na capacitação desses profissionais para que possam ter um melhor entendimento e lidar com as necessidades dessas crianças de forma mais eficaz”, ressaltou o prefeito.

Daniela Maringonda, gerente de Educação Especial, ressaltou a preocupação crescente com a inclusão de alunos com autismo e destacou a necessidade de abordagens pedagógicas diferenciadas. “Temos 103 alunos diagnosticados com TEA, desde CMEI até o 5º ano. Esses alunos requerem uma abordagem pedagógica diferenciada, pois alguns apresentam também transtornos como TDAH e TOD. Por isso, o curso é fundamental para aprimorar a metodologia de ensino e oferecer um atendimento mais seguro para nossas crianças”, afirmou a gerente.

Em tempo: TDAH é transtorno de déficit de atenção com hiperatividade e TOD, transtorno opositor desafiador. Sobre o número de crianças com esses transtornos, Daniela afirma que é muito maior do que o número de alunos com TEA, mas que a Educação ainda está realizado um mapeamento dessas crianças.

Inteligência Emocional

Leise Camargo também informou que um outro projeto ocorre em paralelo a esse e tem como objetivo trabalhar a Inteligência Emocional dos profissionais. “Sabemos que a área emocional é uma área muito afetada e percebemos um certo prejuízo no pós-pandemia (…). Por isso esse projeto envolverá profissionais da área psicologia que farão um treinamento, e uma avaliação com os nossos profissionais”, pontuou a secretária.

Para Leise, essa capacitação será útil para o desenvolvimento próprio de cada um dos profissionais. “Se nós tivermos profissionais que conheçam mais de si mesmos, que saibam lidar melhor com a sua situação, com seus problemas ou com as suas emoções, acreditamos que eles também saberão lidar melhor com seus alunos e com a comunidade que eles atendem”, ressaltou.

Esse projeto de Inteligência Emocional tem carga horária de 10 horas, acontece por etapas e será desenvolvido em pequenos grupos. “Nós temos o prazo de um ano para fazer o atendimento com todos os profissionais. Nos seis primeiros meses faremos uma introdução, uma avaliação, para o ano que vem podermos trabalhar com a emoção do profissional da Educação como um todo”, pontuou a secretária Leise Camargo.

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