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Redação de rolandense vence concurso na região

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Kevlyn venceu entre as mais de 72 mil redações do Núcleo Regional de Londrina; aluna recebeu Moção Honrosa em Curitiba nesta semana

A professora Camila, o secretário Renato Feder e a estudante Camila – Foto: Seed-PR

Kevlyn Camargo (15), estudante do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual José Chiarelli, venceu o Concurso de redação ParanáNota 10, na categoria Ensino Fundamental, entre as mais de 72 mil redações enviadas ao Núcleo Regional de Educação de Londrina.A redação teve como tema ‘Como combater o preconceito e a desigualdade étnico-racial na sociedade brasileira’ e foi escrita no ano passado, quando Kevlyn ainda era aluna do Colégio Estadual Pe. José Herions.

O concurso é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) que convida os estudantes a desenvolver e aprimorar a produção escrita com temas atuais e importantes, com o objetivo de alcançar habilidades para a escolarização, aliando ensino, aprendizagem e uso de ferramentas digitais.

Moções

Como a ganhadora do concurso, em dezembro Kevlyn foi até o Núcleo Regional de Londrina, onde lhe foi entregue uma Moção Honrosa e um cheque do Banco Sicredi no valor de R$500. Nesta semana, junto com outros ganhadores – 32 do Ensino Fundamental e 32 do Médio –, Kevlyn recebeu uma nova Moção Honrosa, em Curitiba, das mãos do secretário de Educação, Renato Feder.

A professora Camila conta que utilizou o tema escolhido, racismo, também para trabalhar em sala de aula, e que explicou a estrutura, as características, deu exemplos. “Sempre falo para eles fazerem tudo direito, e darem o melhor no que fazem, pois dessa forma não vão se arrepender”, relembra. E foi nessa linha que a aluna Kevelyn ouviu os conselhos da professora e conseguiu a nota máxima no concurso. “Na minha concepção estava tudo certinho, ela cumpriu a proposta com muito empenho”, pontuou Camila. 

A redação

Como combater o preconceito e a desigualdade étnico-racial na sociedade brasileira?

O preconceito racial persiste na sociedade brasileira, embora diversas vezes camuflado. Os negros são hoje no Brasil o grupo étnico-racial mais pobre e com menor nível de escolaridade. Também são os que mais morrem assassinados e são as maiores vítimas da violência policial.  No Brasil e em outros países que utilizaram o trabalho escravo, o racismo resulta principalmente, da COLONIZAÇÃO e da ESCRAVIDÃO.  A lei n.º 7716, de janeiro de 1989, torna crime qualquer manifestação que exclua ou discrimine pessoas em função de sua cor, etnia ou raça. Conhecida como LEI ANTIRRACISMO, essa medida jurídica, que representa um enorme passo na luta pela igualdade no Brasil, prevê penas de prisão a quem cometer crimes de ódio ou de intolerância racial.  Para combater o racismo, as pessoas devem abrir as suas mentes, parar de olhar para as diferenças sociais, étnicas, parar de julgar alguém pela cor da sua pele, mas sim enxergar o potencial que cada um tem, enxergar que somos todos iguais e temos os mesmos direitos na sociedade. Mas também é válido lembrar que as pessoas não nascem preconceituosas, o preconceito acaba sendo passado de geração em geração, por isso que desde pequenas as crianças devem ser ensinadas a respeitar o próximo, e respeitar as suas diferenças.  Assim teremos uma sociedade mais justa e igualitária, pois todos temos o direito de ter um lugar na sociedade e mostrar do que somos capazes, independente de raça, cor, ou etnia.

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